As autoridades estão se movendo contra os grupos
extremistas islâmicos que, por sua vez, luta para libertar seus presos
políticos; cristãos aguardam pelos resultados
Recentemente, 215 militantes suspeitos de pertencerem ao grupo armado Forças Democráticas Aliadas (ADF, sigla em inglês, Allied Democratic Forces), foram a julgamento pela
morte de centenas de civis da cidade de Beni, no Nordeste do país, ao
longo dos últimos dois anos. Os primeiros seis suspeitos, acusados de
participar da morte de 51 pessoas, em sua maior parte cristãos,
atacando-as com facões, foram também acusados de “participação de
movimento rebelde e crimes contra a humanidade por assassinato e
terrorismo”. congo, militantes, grupos de oposição, ataque a cristãos,
cultura de impunidade, jihadismo
Esse evento tem um lado
muito positivo para os cristãos congoleses e é um sinal de que as
autoridades estão se movendo contra os grupos extremistas islâmicos.
Responsabilizar judicialmente os militantes do ADF significa colocar um
fim na cultura de impunidade presente no país. Por outro lado, agora o
maior bloco de oposição, conhecido como Rassemblement, está exigindo a
libertação dos presos políticos e pedindo a renúncia do facilitador
atual do diálogo entre os partidos.
Romper com esse diálogo
pode ser preocupante por abrir espaço para a instabilidade e o conflito
novamente. Isso criaria um ambiente propício para que grupos violentos
como o ADF voltem a atacar os cristãos e as demais minorias religiosas.
Depois dos últimos incidentes, a Igreja no país está em estado de
alerta. Um dos líderes cristãos chegou a questionar: “Será que vão
deixar essa situação piorar ainda mais e ninguém vai tomar as medidas
necessárias contra o jihadismo?”. Ore por essa nação.
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