abril 14, 2017
Danilo Machado
Lição 3, Melquisedeque, o Rei de Justiça
2º
Trimestre de 2017 -
Título: o Caráter do Cristão - Moldado Pela Palavra de DEUS e Provado Como
Ouro
Comentarista:
Pr. Elinaldo Renovato de Lima (Pr.Pres.ADPAR - Assembleia de DEUS em
Parnamirim/RN)
Complementos, ilustrações e vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva -
99-99152-0454
TEXTO ÁUREO
"Porque dele assim se testifica: Tu és sacerdote eternamente, segundo a
ordem de Melquisedeque." (Hb 7.17)
VERDADE PRÁTICA
O sacerdócio de CRISTO é superior a todos os sacerdócios, pois Ele é o
Sumo Sacerdote perfeito e eterno.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Tm 2.5 JESUS,
único mediador entre DEUS e os homens
Terça - Hb 2.17 Sumo Sacerdote misericordioso e fiel
Quarta - Hb 3.1 JESUS, apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão
Quinta - Hb 6.20 JESUS, Sacerdote Eterno
Sexta - Hb 9.11 JESUS, Sumo Sacerdote dos bens futuros
Sábado - Hb 5.10 JESUS, chamado por DEUS Sumo Sacerdote, segundo a ordem de
Melquisedeque
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE - Gênesis 14.18-19; Hebreus 7.1-7, 17
Gênesis 14
18 - E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e este era
sacerdote do DEUS Altíssimo. 19 - E abençoou-o e disse: Bendito seja Abrão
do DEUS Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; 20 - e bendito seja o
DEUS Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E deu-lhe o
dízimo de tudo.
Hebreus 7
1 - Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém e sacerdote do DEUS
Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança
dos reis, e o abençoou; 2 - a quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e
primeiramente é, por interpretação, rei de justiça e depois também rei de
Salém, que é rei de paz; 3 - sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo
princípio de dias nem fim de vida, mas, sendo feito semelhante ao Filho de
DEUS, permanece sacerdote para sempre. 4 - Considerai, pois, quão grande era
este, a quem até o patriarca Abraão deu os dízimos dos despojos. 5 - E os
que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei,
de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham
descendido de Abraão. 6 - Mas aquele cuja genealogia não é contada entre
eles tomou dízimos de Abraão e abençoou o que tinha as promessas. 7 - Ora,
sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior. 17 - Porque dele
assim se testifica: Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de
Melquisedeque.
Comentários BEP - CPAD
7.1 MELQUISEDEQUE. Melquisedeque, contemporâneo de Abraão,
foi rei de Salém e sacerdote de DEUS (Gn
14.18). Abraão lhe pagou dízimos e foi por ele abençoado (vv.
2-7). Aqui, a Bíblia o tem como uma prefiguração de JESUS CRISTO, que é
tanto sacerdote como rei (v. 3). O sacerdócio de CRISTO é "segundo a ordem
de Melquisedeque" (6.20), o que significa que CRISTO é anterior a Abraão, a
Levi e aos sacerdotes levíticos e maior que todos eles.
7.3 SEM PAI, SEM MÃE. Isso não significa que Melquisedeque,
literalmente, não tivesse pais nem parentes, nem que era anjo. Significa
tão-somente que as Escrituras não registram a sua genealogia e que nada diz
a respeito do seu começo e fim. Por isso, serve como tipo do CRISTO eterno,
cujo sacerdócio nunca terminará (vv. 24,25).
7.11 A PERFEIÇÃO. Por ser o sacerdócio levítico imperfeito
(cf. 10.4) e exercido por homens pecadores (vv. 27,28), foi substituído pelo
sacerdote perfeito, o Filho de DEUS. CRISTO é um sacerdote perfeito porque é
totalmente justo. Precisou morrer uma só vez como sacrifício pelos nossos
pecados. Permanece como nosso sacerdote eterno diante de DEUS no céu, e vive
para sempre (vv. 24-28). Por isso, Ele pode salvar completamente e para
sempre todos aqueles que por Ele se chegam a DEUS (ver v. 25 nota).
7.19 A LEI NENHUMA COISA APERFEIÇOOU. A lei do AT era
imperfeita porque não podia comunicar vida divina, nem o poder de cumprir as
suas -exigências, nem oferecia acesso perfeito e completo a DEUS (v. 25; ver
Gl
3.19)
7.25 VIVENDO SEMPRE PARA INTERCEDER. CRISTO vive no céu, na
presença do Pai (8.1), intercedendo por todos os seus seguidores,
individualmente, de acordo com a vontade do Pai (cf.
Rm
8.33,34;
1 Tm
2.5; 1 Jo 2.1).
(1) Pelo ministério da intercessão de CRISTO, experimentamos
o amor e a presença de DEUS e achamos misericórdia e graça para sermos
ajudados em qualquer tipo de necessidade (4.16), tentação (Lc
22.32), fraqueza (4.15; 5.2), pecado (1
Jo 1.9; 2.1) e provação (Rm
8.31-39).
(2) A oração de CRISTO como sumo sacerdote em favor do seu
povo (Jo
17), bem como sua vontade de derramar o ESPÍRITO SANTO sobre
todos os crentes (At
2.33), nos ajudam a compreender o alcance do seu ministério de
intercessão (ver Jo 17.1).
(3) Mediante a intercessão de CRISTO, aquele que se chega a
DEUS (i.e., se chega continuamente a DEUS, pois o particípio no grego está
no tempo presente e salienta a ação contínua), pode receber graça para ser
salvo "perfeitamente". A intercessão de CRISTO, como nosso sumo sacerdote, é
essencial para a nossa salvação. Sem ela, e sem sua graça, misericórdia e
ajuda que nos são outorgadas através daquela intercessão, nos afastaríamos
de DEUS, voltando a ser escravos do pecado e ao domínio de Satanás, e
incorrendo em justa condenação. Nossa única esperança é aproximar-nos de
DEUS por meio de CRISTO, pela fé (ver
1 Pe
1.5).
(4) Note que CRISTO não permanece como advogado e intercessor
dos que se recusam a confessar e abandonar o pecado e que se apartam da
comunhão com DEUS (cf. 1 Jo 1.5-7,9;
3.10).
Sua intercessão para salvar "perfeitamente" é somente para aqueles que "por
Ele se chegam a DEUS" (7.25). Não há segurança nem garantia para quem
deliberadamente peca e deixa de se chegar a DEUS por Ele (Hb
10.21-31; ver 3.6). (5) Posto que CRISTO é nosso único mediador e
intercessor no céu, qualquer tentativa de ter anjos ou santos falecidos como
mediadores e de oferecer orações ao Pai através deles, é tanto inútil quanto
antibíblico.
OBJETIVO GERAL -
Apresentar lições do perfil de Melquesideque como rei de justiça.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Explicar quem era Melquisedeque;
Mostrar
lições do caráter de Melquisedeque;
Refletir a respeito do sacerdócio
de Melquisedeque
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, animado para o preparo de mais uma lição? Não deixe
de fazer o seu plano de aula logo no início da semana. O plano de aula tem
como objetivo orientar suas ações, contribuindo para uma aula mais didática
e protutiva. Na lição de hoje, estudaremos a respeito do caráter de
Melquisedeque como rei de justiça. Não sabemos muito a respeito da sua
história, mas os relatos bíblicos que temos são suficientes para extrair
importantes lições a respeito do seu perfil justo e santo. Melquisedeque era
rei de Salém, que mais tarde veio a se tornar Jerusalém. Ele é um tipo de
CRISTO. Não era apenas rei, mas também um sacerdote. Seu nome significa "rei
da paz". Abraão recebeu a bênção de Melquisedeque, e esse fato demonstra que
o patriarca reconheceu a autoridade sacerdotal deste servo de DEUS (Gn
14.18,19). Abraão não somente aceitou sua bênção, mas lhe deu o dízimo de
tudo.
PONTO CENTRAL - Melquisedeque foi um sacerdote santo no meio de uma
geração corrompida.
Resumo da
Lição 3, Melquisedeque, o Rei de Justiça
I - QUEM ERA MELQUISEDEQUE
1. Um personagem misterioso.
2. Onde ele aparece na Bíblia.
3. Características de Melquisedeque.
II - LIÇÕES DO CARÁTER DE MELQUISEDEQUE
1. Um caráter justo.
2. Um caráter pacífico.
III - SEGUNDO A ORDEM DE MELQUISEDEQUE
1. Um novo sacerdócio.
2. JESUS CRISTO, o sacerdócio
perfeito.
3. A ordem de Melquisedeque.
SÍNTESE DO TÓPICO I -
Melquisedeque era Rei de
Salém e um tipo de CRISTO.
SÍNTESE DO TÓPICO II - O caráter moldado pelo
ESPÍRITO SANTO é semelhante ao caráter de CRISTO
SÍNTESE DO TÓPICO III - JESUS foi sacerdote eterno segundo a ordem de
Melquisedeque.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
Professor, reproduza o quadro abaixo. Utilize-o para ressaltar as
características de Melquisedeque e as lições que podemos extrair de sua vida
e conduta. Mostre que, embora ele fosse um homem santo e justo, o sacerdócio
de CRISTO foi superior ao dele.

(Extraído de Bíblia de Estudo Cronológica Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro:
CPAD, p. 35).
PARA REFLETIR - A respeito de Melquisedeque, o rei de justiça, responda:
Quando Melquisedeque aparece na história bíblica?
Quando Abrão retornou de uma jornada arriscada, em que salvou seu
sobrinho.
Que funções Melquisedeque exercia?
Ele era rei de Salém e sacerdote do DEUS Altíssimo.
Por que Abrão deu o dízimo a Melquisedeque?
Porque entendeu que, tendo sido abençoado pelo sacerdote do DEUS
Altíssimo, deveria ser grato a DEUS pela bênção da vitória.
Como Melquisedeque demonstrou que era servo de DEUS?
No seu encontro com Abrão, ao dizer: "... Bendito seja Abrão do
DEUS
Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; e bendito seja o DEUS Altíssimo,
que entregou os teus inimigos nas tuas mãos..." (Gn 14.19,20 a).
Por que o sacerdócio de CRISTO é superior ao de Melquisedeque?
Por ser um sacerdócio perfeito e eterno.
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão
- CPAD, nº 70, p. 37.
SUGESTÃO DE LEITURA
A Difícil Doutrina do
Amor de DEUS; DEUS e a Bíblia; A Bíblia - o livro de DEUS.
Resumo Rápido do Pr. Henrique
Lição 3, Melquisedeque, o Rei de Justiça
I - QUEM ERA MELQUISEDEQUE
1. Um personagem misterioso. Surge e desaparece
misteriosamente na Bíblia.
2. Onde ele aparece na Bíblia.
Aparece depois da batalha de Abrãopa para libertar Ló, seu sobrinho.
3. Características de Melquisedeque.
Rei de Justiça, rei de paz, sacerdote do DEUS altíssimo.
II - LIÇÕES DO CARÁTER DE MELQUISEDEQUE
1. Um caráter justo. Pelo que se lê
sobre ele, demonstra ser justo. Vai até Abraão para abençoá-lo e reconhece o
milagre de DEUS em sua vida.
2. Um caráter pacífico. busca a paz
e adoração a DEUS.
III - SEGUNDO A ORDEM DE MELQUISEDEQUE
1. Um novo sacerdócio. Um
sacerdócio dado diretamente por DEUS. Sacerdócio eterno. Sacerdócio da graça
e não da lei. Sacerdócio real. Sacerdócio de um gentio.
2. JESUS CRISTO, o sacerdócio
perfeito. O sacerdócio de Melquisdeque era figura do sacerdócio de
CRISTO. O sacerdócio de CRISTO é perfeito, eterno, real, ainda está em voga.
Nos conduz a DEUS.
3. A ordem de Melquisedeque. A
ordem de Melquisedeque é de valor simbólico para que CRISTO seja sacerdote
eterno e perfeito. era um sacerdócio de um rei para que JESUIS pudesse
provar seu sacerdócio entre os homens.
ORDEM DE MELQUISEDEQUE
Para ser sacerdote tem que pertencer a uma ordem
sacerdotal. Exemplo - Ordem Arônica (ser descendente de Arão, primeiro
sumo-sacerdote de Israel). Os descendentes de Arão são da tribo de Levi,
portanto só poderia ser sacerdote em Israel que nascesse na tribo de
Levi.
Como JESUS poderia ser sacerdote se não era da
tribo de Levi? JESUS nasceu da tribo de Judá (cidade de Belém, pai humano
oficialmente era José).
Por isso, antes mesmo de nascer Arão, na época
ainda de Abraão, DEUS instituiu um sacerdócio diferente. O sacerdócio
segundo a ordem de Melquisedeque (não era necessário ser filho de
Melquisedeque para ser dessa ordem, era necessário ser constituído sacerdote
pelo próprio DEUS).
Por isso JESUS pode ser sacerdote, mesmo tendo
nascido na tribo de Judá. ELE não pertence a ordem de Arão, mas a ordem de
Melquisedeque.
Espero ter ajudado mais um pouco.
Melquisedeque
é superior
a Abraão
- Para as religiões Judaica e islâmica não há ninguém maior do que Abraão.
para a Bíblia Melquisedeque era maior do que Abraão.
Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu os
dízimos dos despojos. Hebreus 7:4 - Veja que a palavra é pagou o dízimo, não
é devolveu e nem deu, é pagou.
Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior. Hebreus 7:7
Os sacerdotes Arão e Levi pagaram dízimos a Melquisedeque porque,
mesmo sem ainda haverem nascido, estavam em Abraão, ou seja, o pai deles,
Abraão, pagou dízimos a Melquisedeque.
Melquisedeque não era CRISTO pré-encarnado e nem era um anjo e nem
era Sem. Era um homem como qualquer outro, porém não tinha nada registrado
sobre seu nascimento, seus pais, sua morte, seu sacerdócio e reinado. Por isso é usado como figura de
CRISTO que não tem registro de dia que nasceu como DEUS e não tem registro e
nunca terá de sua morte depois que ressuscitou. Espiritualmente não tem
genealogia e seu sacerdócio é eterno. Dado por DEUS. JESUS é rei de um reino
eterno que pertence a DEUS.
Melquisedeque saudou a Abraão, trazendo-lhe pão e vinho e o abençoando no nome
do DEUS Altíssimo, quando o patriarca retornou após ter vencido Quedorlaomer,
rei do Elão, e seus aliados.
Isso indica que fizeram aliança de sangue.
Um dos itens da Aliança de Sangue era fazer uma refeição juntos. O que comemos
vai para o sangue e o sangue é vida. Significa: Minha vida se torna sua e sua
vida se torna minha. Como Melquisedeque era sacerdote do DEUS altíssimo
representava DEUS na Aliança e como Abraão era o primeiro que geraria o povo
hebreu donde nasceria JESUS, a aliança humana era entre Melquisedeque e Abraão,
mas espiritualmente a aliança era entre DEUS PAI e JESUS, a favor dos homens.
JESUS, desse, sim, pode-se testificar: “Tu és sacerdote
eternamente”. Em várias passagens das Escrituras nos é dito que CRISTO seria
um sacerdote eterno e não temporário. Isso indica claramente que a extensão
maior de seu sacerdócio era divina, e não humana. Portanto, na sua morte não
houve nenhuma mudança de comportamento em seu sacerdócio, pois Ele
permaneceu o mesmo, não sofrendo nenhuma mudança, a não ser a glorificação
de seu corpo, de mortal para a imortalidade perene.
JESUS continua seu sacerdócio no céu - continua
intercedendo - Quem é que condena? Pois é CRISTO quem morreu, ou antes quem
ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de DEUS, e também intercede
por nós. Romanos 8:34
O correto é que Melquisedeque é o Nome de uma pessoa.
Essa outra interpretação de um teólogo não tem base bíblica e nem
histórica para adotarmos. Tem em um livro com essa interpretaçã errada. O
correto é adotarmos Melquiisedeque como nome de uma pessoa. A bíblia diz segundo
a ordem de Melquisedeque assim como diz segundo a ordem de Arão. Nome da pessoa.
Comentários de Vários Livros com algumas modificações do Pr. Henrique
Melquisedeque מלכי צדק
Malkiy-Tsedeq - Dicionário Strong
Melquisedeque = “meu rei é Sedeque”
1) rei de Salém e sacerdote do DEUS Altíssimo a quem Abrão deu o dízimo
depois da batalha que teve para libertar Ló; ’a ordem de Melquisedeque’ a
ordem do sacerdócio à qual CRISTO pertence.
Melquisedeque
מלכי צדק Malkiy-Tsedeq -
Dicionário Wycliffe
Em hebraico malki- Sedeq ou “rei da justiça”, é mencionado em
Gênesis 14.18; Salmos 110.4;
Hebreus
5.6,10;
6.20;
7.1,10,11.15,17.
No livro de Gênesis ele é um rei-sacerdote cananeu de Salém (Jerusalém) que
abençoou Abraão quando este retomou depois de salvar Ló, e a quem Abraão
pagou o dízimo do espólio da batalha. Devido ao mistério que cerca seu
repentino aparecimento no cenário da história, e seu igualmente repentino
desaparecimento, ele tem sido identificado com um anjo (Orígenes), com o
ESPÍRITO SANTO (Epifânio), com o Senhor JESUS CRISTO (Ambrósio), com Enoque
(Calmet) e Sem (Targuns, Jerônimo, Lutero) et. al.
Quanto à religião, ele era “sacerdote do DEUS Altíssimo” (el
‘elyon). Os textos de Ras Shamra mostraram que as cidades cananéis tinham
sumo sacerdotes na primeira metade do segundo milênio a.C.
A opinião tradicional diz que Melquisedeque era um
verdadeiro adorador do Senhor (conforme Josefo, Irineu, Calvino, KD,
Leupold, et ai). Se a data da vida de Abraão (aprox, 2000 a.C.) estiver
correta, então Melquisedeque viveu antes da substituição de EÍ como
principal deus dos cananeus, A adoração a Baal-Hadade foi estabelecida pela
invasão dos amorreus no início do 2“ milênio a.C.
O Salmo
110.4 ("Jurou o Senhor, e não se arrependerá: tu és um sacerdote eterno,
segundo a ordem de Melquisedeque") é aceito como sendo de autoria de Davi -
Observamos que em Mateus 22.43, JESUS atribui o Salmo a Davi
e a referência a si mesmo como o Messias.
As passagens no livro de Hebreus trazem a mesma
interpretação. O autor está discutindo a superioridade do sacerdócio de
CRISTO em comparação ao de Arão. Melquisedeque e seu sacerdócio são um
exemplo de CRISTO e de seu sacerdócio. O sacerdócio de Melquisedeque não
estava limitado a uma raça ou tribo, sendo, portanto, universal. Sua realeza
não foi herdada de seus país. E essa
realeza também não foi transmitida a um descendente; e assim ela era eterna.
Portanto, Melquisedeque é uma tipologia de CRISTO e de seu sacerdócio eterno
e universal.
Melquisedeque era superior a Arão porque:
(1) Abraão,
ancestral de Arão, pagou dízimos a Melquisedeque;
(2) Melquisedeque abençoou
Abraão;
(3) os sacerdotes levíticos estavam sujeitos à morte, mas não há
nenhuma informação sobre a morte de Melquisedeque.
Portanto, CRISTO e seu sacerdócio são superiores a Arão e seu
sacerdócio.
De acordo com fragmentos encontrados na Caverna XI, em
Qumran, Melquisedeque ocupava uma elevada posição no reino celestial na
teologia de Qumran. Essa visão contemporânea de
Melquisedeque torna mais fácil entender como o autor de
Hebreus
7 podia discutir a superioridade de JESUS fazendo um apelo a esse
personagem E.W.C.
Melquisedeque מלכי צדק Malkiy-Tsedeq -
AJUDAS BÍBLICAS EXAUSTIVAS - BÍBLIA THOMPSON
rei de Salém:
Gn 14:18;
Sl
110:4;
Hb 5:6;
6:20;
7:1.
Ver tb:
Hb 5:10,
Hb
7:17,
Hb 7:21
Gênesis 14:18
(JFA-RC(Pt)) - E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e este era
sacerdote do DEUS Altíssimo.
Salmos 110:4
(JFA-RC(Pt)) - Jurou o SENHOR e não se arrependerá: Tu és um sacerdote
eterno, segundo a ordem de Melquisedeque.
Hebreus 5:6
(JFA-RC(Pt)) - Como também diz noutro lugar: Tu és Sacerdote eternamente,
segundo a ordem de Melquisedeque.
Hebreus 6:20
(JFA-RC(Pt)) - Onde JESUS, nosso precursor, entrou por nós, feito
eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.
Hebreus 7:1
(JFA-RC(Pt)) - Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém, sacerdote do
DEUS Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da
matança dos reis, e o abençoou,
Hebreus 5:10
(JFA-RC(Pt)) - Chamado por DEUS sumo sacerdote, segundo a ordem de
Melquisedeque.
Hebreus 7:17
(JFA-RC(Pt)) - Porque dele assim se testifica: Tu és sacerdote eternamente,
segundo a ordem de Melquisedeque.
Hebreus 7:21
(JFA-RC(Pt)) - Mas este com juramento por aquele que lhe disse: Jurou o
SENHOR, e não se arrependerá; Tu és sacerdote eternamente segundo a ordem de
Melquisedeque,
O Misterioso Melquisedeque -
Hebreus 7 -
Wiesber, Comentário Bíblico. Editora Geográfica, 2008 - W. W. Wiersbe
Expositivo
Se alguém nos pedisse para citar o nome das pessoas mais importantes do
Antigo Testamento, duvido que Melquisedeque estaria em nossa lista. Ele
aparece uma vez em Gênesis
14:17-24 e é mencionado novamente em
Salmos 110:4. Dificilmente seria considerado um personagem de destaque.
Mas o ESPÍRITO SANTO voltou ao Antigo Testamento e usou essas duas passagens
para apresentar uma verdade crucial: o sacerdócio de JESUS CRISTO é superior
ao de Arão, porque a "ordem de Melquisedeque" é superior à "ordem de Levi".
Hebreus 7
inicia a segunda seção principal. Um Sacerdócio Superior (Hb 7-10). Em
Hebreus 7, o autor argumenta que, semelhante ao sacerdócio
de Melquisedeque, o sacerdócio de CRISTO é superior em sua ordem. Em
Hebreus 8 , a ênfase é sobre a aliança superior de CRISTO; Hebreus
9 enfatiza a superioridade de seu santuário, e
Hebreus 10 conclui a seção argumentando em favor do sacrifício
superior de CRISTO.
O povo de Israel estava habituado ao sacerdócio da tribo de Levi. Essa tribo
foi escolhida por DEUS para servir no tabernáculo (Êx
29;
Nm 18). Arão foi o primeiro sumo sacerdote nomeado por DEUS. Apesar de
suas muitas falhas, os sacerdotes serviram a DEUS durante séculos; mas,
agora, o autor afirma que tal sacerdócio acabou! A fim de defender sua
declaração e de provar que a ordem de Melquisedeque é superior à de Arão,
ele apresenta três argumentos.
1. O ARGUMENTO HISTÓRICO*.
Melquisedeque e Abraão
(Hb
7:1-10)
O relato desse acontecimento encontra-se em
Gênesis 14:1
7-24, de modo que convém fazer uma leitura dessa passagem. O autor da
Epístola aos Hebreus deseja que seus leitores observem vários fatos acerca
desse homem misterioso chamado Melquisedeque.
Ele era rei e sacerdote (v. 1). Observamos anteriormente que, no sistema do
Antigo Testamento, o trono e o altar eram separados. As pessoas que tentaram
usurpar o sacerdócio foram julgadas por DEUS. No entanto, vemos aqui um
homem que exercia as duas funções: a de rei e a de sacerdote! Arão nunca
teve esse privilégio. É importante observar que Melquisedeque não era uma
"imitação" de sacerdote, antes, "era sacerdote do DEUS Altíssimo" (ver Gn
14:18,
22). Seu ministério era legítimo.
Seu nome é sugestivo (v. 2b). Na Bíblia, muitas vezes os nomes e seus
significados são importantes. Hoje em dia, escolhemos os nomes de nossos
filhos sem maior consideração por seu significado, mas não era assim nos
tempos bíblicos. Em algumas ocasiões, uma grande crise espiritual era motivo
para mudar o nome de uma pessoa (ver Gn
32:24-32;
Jo 1:35-42). Em hebraico, o nome Melquisedeque significa "rei da
justiça". O termo Salem quer dizer "paz" (a palavra hebraica shalom), de
modo que Melquisedeque era tanto "rei de justiça" quanto "rei de paz".
A "justiça" e a "paz" aparecem juntas com freqüência nas Escrituras. "O
efeito da justiça será paz, e o fruto da justiça, repouso e segurança, para
sempre" (Is
32:1
7); "Encontraram-se a graça e a verdade, a justiça e a paz se beijaram"
(SI 85:10). "Floresça em seus dias o justo, e haja abundância de paz até que
cesse de haver lua" (Sl
72:7). "Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça,
para os que promovem a paz" (Tg
3:18).
A verdadeira paz só pode ser experimentada com base na justiça. Se desejamos
ter "paz com DEUS", precisamos ser "justificados, pois, mediante a fé" (Rm
5:1).
Recebeu dízimos de Abraão (v. 2a). Esse fato importante é explicado em
Hebreus 7:4-10. O termo "dízimo" significa "um décimo". Esses dízimos eram entregues aos levitas (Nm 18:21
ss) no tabernáculo e, posteriormente, no templo (Dt
12:5ss). Se a viagem era longa demais para transportar cereais, frutos
e animais, o dízimo poderia ser convertido em uma soma em dinheiro (Dt
14:22-27).
No entanto, a prática de dar o dízimo não teve origem em Moisés. Abraão
ofereceu o dízimo muito antes de a Lei ser dada. Na verdade, os arqueólogos
descobriram que outras nações da época também davam o dízimo, de modo que se
trata de uma prática antiga.
Seu histórico familiar é diferente (v. 3).
Melquisedeque era um homem (ver
Hb 7:4), de modo que teve pai e mãe. No entanto, não há registro algum
de sua genealogia no Antigo Testamento. Trata-se de algo significativo, pois
os antepassados da maioria das pessoas mais relevantes do Antigo Testamento
são identificados. Era especialmente importante que os sacerdotes tivessem
como comprovar sua linhagem (ver
Ed 2:61-63;
Ne 7:63-65). Aqui, o autor de Hebreus usa um argumento baseado no
silêncio, mas que, ainda assim, não deixa de ser válido.
Melquisedeque não era um anjo nem uma criatura sobre-humana; também não
era uma manifestação de JESUS CRISTO no Antigo Testamento. Era um homem de
verdade, um rei de verdade e um sacerdote de verdade em uma cidade de
verdade. Mas, no que se refere aos registros, ele nunca nasceu nem morreu.
Nesse sentido, ele é um retrato do Senhor JESUS CRISTO, o Filho eterno de
DEUS. Apesar de JESUS CRISTO ter morrido, o Calvário não foi o fim; ele
ressuscitou dentre os mortos e, hoje, vive "segundo o poder de
vida indissolúvel" (Hb
7:16). Uma vez que não existe relato algum da morte de Melquisedeque, no
que se refere aos registros, ele continua servindo como sacerdote e
rei. Nesse sentido, também é semelhante ao Filho eterno de DEUS.
A aplicação é clara: nem Arão nem qualquer um de seus descendentes poderíam
afirmar ser "sem genealogia" (Hb
7:3), ter um ministério sem fim nem se declarar sacerdote e reí, como
JESUS CRISTO.
Possuía autoridade para receber os dízimos de Abraão e abençoar o
patriarca (vv. 4-10). A grandeza de Melquisedeque é vista no fato de que
Abraão deu-lhe os dízimos dos despojos de uma guerra. Abraão
reconheceu a autoridade de Melquisedeque. Além disso, Melquisedeque abençoou
o patriarca de maneira especial, e "o inferior é abençoado pelo superior" (Hb 7:7).
Mas de que maneira isso é relacionado a Arão? Trata-se de uma relação
interessante: Arão e a tribo de Levi haviam "descendido de Abraão"
(literalmente, "de sua força geratriz") e, nessa ocasião, não eram nascidos.
Assim, quando seu pai, Abraão, reconheceu a grandeza de Melquisedeque,
a tribo de Levi também foi incluída. O povo de Israel acreditava firmemente
em uma "solidariedade racial", e esse é um exemplo. O pagamento dos dízimos
envolveu não apenas o patriarca Abraão, mas também as gerações não nascidas
de seus descendentes.
Uma vez que JESUS CRISTO veio da "descendência de Abraão" (Hb
2:16), isso não significa que ele também foi parte dessa experiência?
Não, pois JESUS CRISTO é o Filho eterno de DEUS. Sua identificação com
Abraão deu-se apenas "nos dias da sua carne" (Hb
5:7). Tendo em vista que CRISTO existia antes de Abraão (Jo
8:58), não poderia ser considerado "descendência de Abraão" no mesmo
sentido que Arão e sua família.
2. O ARGUMENTO DOUTRINÁRIO: CRISTO
e Arão (Hb
7:11-25)
Nesta seção, o autor avança um passo em sua argumentação. Melquisedeque não
apenas é maior do que Arão, como também tomou o lugar de Arão! Não é mais "a
ordem de Arão" ou "a ordem de Levi". É, para sempre, "a ordem de
Melquisedeque". Por que DEUS realizou uma mudança tão radical?
Porque tanto o sacerdócio quanto a Lei eram imperfeitos (vv. 11-14). As
palavras traduzidas por "perfeito" e termos correlatos são palavras-chave
nesta epístola (Hb
2:10; 5:9;
6:1;
7:11,
19;
9:9;
10:1,
14). Significam, essencialmente, "completado, cumprido". Os sacerdotes
do Antigo Testamento não eram capazes, por meio de seu ministério, de
completar a obra de DEUS no coração do adorador. "Pois a lei nunca
aperfeiçoou coisa alguma" (Hb
7:19). Os sacrifícios de animais não tornavam adorador algum
perfeito aos olhos de DEUS (Hb
10:1-3). O sistema mosaico da Lei divina não era permanente. A Lei foi
"adicionada" para servir de "aio" a fim de preparar o caminho para a vinda
de CRISTO (Gl
3:19 - 4:7).
Uma vez que os sacerdotes recebiam sua autoridade da Lei do Antigo
Testamento (Hb
7:28), e tendo em vista que o sacerdócio havia mudado, segue-se que
houve uma mudança nessa Lei. O presidente dos Estados Unidos não pode
proclamar-se rei, pois a constituição do país não permite o sistema
monárquico. A fim de efetuar tal mudança de sistema seria preciso, antes,
alterar a constituição.
A Lei de Moisés não permitia um sacerdócio da tribo de Judá (Hb
7:14). Uma vez que nosso Sumo Sacerdote é da tribo de Judá, de acordo
com sua linhagem humana, então alguma mudança deve ter ocorrido na Lei de
Moisés. E foi exatamente isso o que aconteceu! Todo o sistema da Lei
do Antigo Testamento cumpriu-se em JESUS CRISTO e foi tirado do caminho (Cl
2:13,
14). O cristão foi liberto da Lei (Gl
5:1-6) e está morto para a Lei (Rm
7:1-4).
Esse novo sistema não significa que o cristão tem o direito de viver sem lei
alguma. "Livre da Lei" não quer dizer "livre para pecar". Antes, significa
que estamos livres para fazer a vontade de DEUS. Obedecemos não por uma
compulsão exterior, mas por um constrangimento interior (2
Co 5:14;
Ef 6:6). Quando nos sujeitamos ao ESPÍRITO SANTO que habita em nós, ele
nos capacita a cumprir "o preceito da lei" (Rm
8:1-4).
Porque, sendo imperfeitos, o sacerdócio e a Lei não poderíam continuar para
sempre (w. 15-19). O termo "outro", em
Hebreus 7:15, significa "outro de um tipo diferente". Os sacerdotes
levíticos foram ordenados para o sacerdócio pela autoridade temporária
e imperfeita da Lei. JESUS CRISTO foi feito Sacerdote por uma declaração de
DEUS. "Por causa [da] fraqueza e inutilidade" da Lei (Hb 7:18),
ela não poderia continuar para sempre. Mas, uma vez que JESUS CRISTO é o
Filho eterno de DEUS, ele vive "segundo o poder de vida indissolúvel" (Hb
7:16). Que contraste entre a Lei inútil e a vida indissolúvel!
Uma vez que JESUS CRISTO é Sacerdote para sempre e que tem uma natureza
adequada ao sacerdócio eterno, não pode jamais ser substituído. A anulação (Hb
7:18, "se revoga") da Lei representou a abolição do sacerdócio. Mas
ninguém pode anular o "poder da vida indissolúvel"! A lógica é inequívoca:
JESUS CRISTO é Sacerdote para sempre.
O autor tem sempre em mente a tentação que seus leitores estão enfrentando
de voltar ao antigo sistema do templo. Por isso, ele os lembra (Hb
7:19) de que JESUS CRISTO realizou o que a Lei jamais poderia ter
feito: trouxe uma esperança melhor e permite que nos acheguemos a
DEUS.
Voltar ao judaísmo significaria deixar de desfrutar a comunhão com
DEUS por
meio de CRISTO. A única esperança do judaísmo era a vinda de CRISTO, uma
bênção que esses cristãos já possuíam.
Porque o juramento de DEUS não pode ser quebrado (w. 20-22). Nenhum
sacerdote da ordem de Arão foi ordenado e estabelecido com base em um
juramento pessoal de DEUS. Os sacerdotes arônicos ministravam "conforme a
lei de mandamento carnal [físico]" (Hb
7:16). Sua adequação moral ou espiritual não era examinada. O
importante era o sacerdote pertencer à tribo correta e preencher os
requisitos físicos e cerimoniais corretos (Lv
21:16-24).
O sacerdócio celestial de JESUS CRISTO foi estabelecido com base em sua obra
na cruz, em seu caráter (Hb
2:10;
5:5-10) e no juramento de DEUS. "Tu és sacerdote para sempre, segundo a
ordem de Melquisedeque" (Hb
7:21;
Sl 110:4). Convém observar a introdução a essa declaração: "O Senhor
jurou e não se arrependerá [voltará atrás]". A questão foi resolvida
definitivamente e não pode ser mudada.
A presença desse juramento dá ao sacerdócio de nosso Senhor um grau superior
de permanência e certeza. JESUS CRISTO é "fiador de superior aliança" (Hb
7:22). O termo "fiador" significa "aquele que garante que os termos de
um acordo serão cumpridos". Judá dispôs-se a servir de fiador para Benjamim,
a fim de garantir ao pai que o menino voltaria para casa em segurança (Gn
43:1-14). Paulo dispôs-se a servir de fiador para o escravo Onésimo (Fm
18,
19). Talvez o equivalente mais próximo hoje seja o fiador que paga
fiança por alguém indiciado e garante que o indivíduo acusado comparecerá
ao tribunal para ser julgado.
Como Mediador entre DEUS e o homem (1
Tm 2:5), JESUS CRISTO é o grande Fiador. Nosso Salvador ressurreto e
eterno garante que os termos da lei serão cumpridos em sua totalidade.
DEUS
não abandonará seu povo. Mas CRISTO não apenas nos garante que
DEUS cumprirá
sua promessa, mas, como nosso representante diante de DEUS, também cumpre
perfeitamente os termos da lei em nosso nome. Jamais seríamos capazes, por
conta própria, de cumprir esses termos; mas, uma vez que cremos nele, ele
nos salvou e garantiu que nos guardará.
Em
Hebreus 7:22, encontramos pela primeira vez uma palavra extremamente
importante em Hebreus: "aliança". Esse termo é usado treze vezes nesta carta
e tem o sentido de "testamento". Analisaremos essa palavra em mais detalhes
ao estudarmos Hebreus
8.
O autor apresentou três motivos pelos quais DEUS mudou a ordem do
sacerdócio de Arão para Melquisedeque: (1) o sacerdócio e a Lei eram
imperfeitos; (2) uma vez que eram imperfeitos, não poderíam continuar para
sempre; (3) DEUS jurou que a nova ordem seria estabelecida. A seguir,
encerra a seção com um quarto motivo.
Porque, sendo homens, os sacerdotes morriam (vv. 23-25). O sacerdócio não
apenas era imperfeito como também era interrompido pela morte. Houve muitos
sumos sacerdotes, pois nenhum sacerdote viveria para sempre. A Igreja, pelo
contrário, tem um Sumo Sacerdote, JESUS, o Filho de DEUS, que vive para
sempre! Um Sacerdote imutável significa um sacerdócio imutável, o que, por
sua vez, significa segurança e confiança para o povo de DEUS. "JESUS
CRISTO, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre"
(Hb 13:8).
"Tu és sacerdote para sempre" (Sl
110:4).
De vez em quando, encontramos no jornal alguma notícia sobre fraudes de
testamentos. Um parente ou sócio inescrupuloso apropria-se do testamento e o
emprega para propósitos egoístas. Mas isso jamais aconteceria com a aliança
que CRISTO firmou com seu sangue. Ele firmou essa aliança e morreu para que
ela pudesse entrar em vigor. Mas, então, ressuscitou dentre os mortos
e subiu ao céu, de onde está "administrando" sua aliança.
JESUS continua intecedendo. Continua sendo sumo sacerdote.
O fato de o CRISTO imutável continuar sendo Sumo Sacerdote significa,
logicamente, que existe um "sacerdócio imutável" (Hb
7:24). O termo grego traduzido por "imutável" dá a idéia de "válido e
inalterável". Em função disso, podemos ter segurança em meio a este mundo de
tantas transformações e agitação.
Qual é a conclusão dessa questão?
Hebreus 7:25 declara: "Por isso [porque ele é o Sumo Sacerdote
eternamente vivo e imutável], também pode salvar totalmente [completamente,
para sempre] os que por ele se chegam a DEUS, vivendo sempre para interceder
por eles". Por certo, CRISTO pode salvar qualquer pecador que se encontra
em qualquer situação, mas não é a isso que o versículo se refere. A ênfase é
sobre o fato de que ele salva completamente e para sempre todos os que crêem
nele. Uma vez que é nosso Sumo Sacerdote para sempre, pode salvar para
sempre.
A base para essa salvação completa é a intercessão celestial do Salvador. O
termo traduzido por "interceder" significa "ir ao encontro, abordar, apelar
para, fazer uma petição". Não se deve imaginar que DEUS Pai esteja irado
conosco de tal modo que DEUS Filho deve sempre apelar a ele e suplicar
que não julgue seu povo! O Pai e o Filho estão de pleno acordo quanto ao
plano da salvação
(Hb
13:20,
21). Também não devemos imaginar JESUS proferindo orações em nosso favor
no céu ou "oferecendo seu sangue" repetidamente como sacrifício. Essa obra
foi consumada na cruz de uma vez por todas.
A intercessão diz respeito à forma de CRISTO representar seu povo diante do
trono de DEUS. Por meio de CRISTO, os cristãos podem achegar-se a
DEUS em
oração e também oferecer sacrifícios espirituais para DEUS (Hb
4:14-16;
1 Pe 2:5). Alguém disse bem que a vida de CRISTO no céu é sua oração por
nós. É sua identidade que determina suas ações.
Ao recapitular o raciocínio desta seção extensa (Hb
7:11-25), ficamos impressionados com a lógica do autor. O sacerdócio
de JESUS CRISTO segundo a ordem de Melquisedeque é superior ao sacerdócio
de Arão e tomou seu lugar. Tanto o argumento histórico quanto o doutrinário
são perfeitos. Mas o autor acrescenta um terceiro argumento.
3. O ARGUMENTO PRÁTICO! CRISTO E O CRISTÃO (Hb
7:26-28)
Por mais devotos e obedientes que fossem os sacerdotes arônicos, nem sempre
poderíam suprir as necessidades de todo o povo. Mas JESUS CRISTO supre
perfeitamente todas as nossas necessidades. "Um sumo sacerdote como este"
significa que ele é "adequado para nós e supre nossas
necessidades completamente". A ênfase aqui é sobre seu caráter impecável.
Uma vez que ele é perfeito, é capaz de exercer um ministério perfeito para
seu povo. Por causa de seus pecados, alguns sacerdotes do Antigo Testamento
não apenas se mostraram incapazes de servir o povo como também o
prejudicaram. Isso jamais podería acontecer com JESUS CRISTO e seu povo.
Os sacerdotes do Antigo Testamento eram "separados" para seu ministério,
de modo que, em certo sentido, eram "santos". No entanto, nem sempre eram
santos em seu caráter. Eram pecadores como as pessoas às quais ministravam.
"Inculpável" (Hb 7:26)
é o mesmo que "irrepreensível". Nenhum sacerdote de Israel podería afirmar
ser inculpável. "Sem mácula" pode significar "incontaminado", uma
característica própria somente de JESUS CRISTO. Quando estava ministrando na
Terra, JESUS foi amigo de publicanos e de pecadores (Mt
9:10;
11:19), mas seu contato com eles não contaminou sua conduta nem seu
caráter. Havia contato sem contaminação. Ele permaneceu separado, mas não
isolado. Hoje, ele é "separado dos pecadores" por causa de sua
posição ("feito mais alto do que os céus"); mas não é separado das pessoas
para as quais ministra. Está sempre a nossa disposição em seu trono da
graça.
Outra prova de inculpabilidade é que, ao contrário dos sacerdotes,
CRISTO
nunca teve de oferecer sacrifícios para a própria purificação. No dia anual
da Expiação, o sumo sacerdote oferecia primeiramente um sacrifício por si
mesmo antes de sacrificar para o povo (Lv
16). Também havia os sacrifícios diários oferecidos como parte do ritual
do templo; e, se um sacerdote havia pecado, deveria oferecer um sacrifício
para a própria purificação (Êx
29:38-46;
Lv 4:3ss). Mas JESUS CRISTO ofereceu apenas um sacrifício por nossos
pecados e resolveu a questão de uma vez por todas (ver Hb
9:23-28).
É desse Sumo Sacerdote que precisamos! Estamos sujeitos a pecar diariamente,
até várias vezes por dia; precisamos, portanto, ter a possibilidade de nos
voltar para ele em busca de socorro espiritual. Como nosso Sumo Sacerdote,
JESUS CRISTO nos dá a graça e misericórdia de que precisamos para não pecar.
Mas, se pecarmos, ele é nosso Advogado junto ao trono de DEUS (1
Jo 2:1, 2).
Quando confessamos nossos pecados, ele nos perdoa e nos restaura (1
Jo 1:9).
A aplicação é óbvia: por que dar as costas a um Sumo Sacerdote tão adequado?
O que mais poderiamos encontrar em qualquer outra pessoa? Os homens que
serviram sob a Lei de Moisés tinham fraquezas humanas e falhavam com
freqüência. Nosso Sumo Sacerdote celestial é "perfeito para sempre" (Hb
7:28) e não tem qualquer mácula nem defeito. Tal Sumo Sacerdote é
"perfeito para nós"! Você está se valendo desse ministério da graça?
UMA METÁFORA DE CRISTO - (Hb
7.1-22) - BILBIA DA LIDERANÇA CRSTÃ - 2 EDIÇÃO -
- John C Maxwell
Se os líderes falharem ao se comunicar com os outros, eles acabarão andando
sós. O escritor aos Hebreus apresenta um quadro da superioridade de JESUS
quando o compara a Melquisedeque. Bons comunicadores comunicam coisas que
são novas ou desconhecidas, valendo-se de figuras de linguagem ou imagens
que são de domínio de todos. Melquisedeque é uma dessas figuras que serviram
como ricas metáforas, pois como CRISTO...
1. Sua liderança era universal e não nacional.
Ele não estava confinado ao sacerdócio de uma nação em particular.
2. Sua liderança era superior e muito acima da média.
Ele é retratado como sendo alguém superior e respeitado, a quem Abraão
rendeu honras.
3. Sua liderança era fundamentada na justiça e não na auto-suficiência.
O nome deste rei significa "Rei da Justiça" de Salém (paz).
4. Sua liderança era particular e não hereditária.
Ele não se tornou líder porque nasceu na família certa ou porque tinha a
herança genética certa.
5. Sua liderança é eterna e não provisória.
Ele permanecerá, como CRISTO, sacerdote para sempre.
Hebreus - SÉRIE Comentário Bíblico - SEVERINO PEDRO DA SILVA - CPAD
Porque este Melquisedeque; que era rei de
Salém e sacerdote do DEUS Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando
ele regressava da matança dos reis, e o abençoou;
Quem era Melquisedeque? As únicas
referências bíblicas sobre este personagem semita encontram-se nos trechos
de
Gênesis 14.18-20;
Salmos 110.4 e
Hebreus 6.20;
7.1,10,11,15,17,21.
Pode- se ver, com base nisso, que o autor supre a discussão maior. É dito
que ele era o “rei de Salém... e sacerdote do DEUS Altíssimo”, o que,
combinado às passagens de
Josué 18.28 e
Salmos 76.2, nos
mostra ter sido ele rei em Jerusalém durante o domínio dos jebuseus.
Entretanto, ele aparece na interpretação de
Hebreus 7.2 como
“rei de justiça”. Melquisedeque saudou a Abraão, trazendo-lhe pão e vinho e
o abençoando no nome do DEUS Altíssimo, quando o patriarca retornou após ter
vencido Quedorlaomer, rei do Elão, e seus aliados. Ao mesmo tempo,
Melquisedeque recebeu de Abraão dízimos dos despojos. A significação
profética de Melquisedeque é claríssima.
Salmos 110
apresenta a divindade do Messias ligada à ordem deste personagem
contemporâneo de Abraão. No entanto, a obscuridade de Melquisedeque tem
levantado um série de conjeturas, algumas delas nada mais que fantasias.
Alguns dizem ser o ESPÍRITO SANTO que teria
aparecido na terra sob essa forma, visto que, ele não consta em nenhuma
genealogia como nos é dito a respeito de DEUS e de CRISTO (Lc
3.23,38).
Outros dizem ter sido uma manifestação de CRISTO antes da encarnação, no
Antigo Testamento. Mas isso é absurdo, pois teríamos de aceitar o seu
governo em Jerusalém antes dos tempos testamentários. Para alguns
estudiosos, no entanto, Melquisedeque teria sido encarnação de alguma outra
elevada personalidade celeste. Outros afirmam que ele seria Sem, filho de
Noé, o que é opinião comum entre vários escritores judeus, especialmente no
Targum. Outras opiniões afirmam que ele teria sido um monarca cananeu, da
descendência de Cão. E outros, ainda, consideram-no um ser como Adão,
diretamente criado por DEUS, e que literalmente não teria ascendência
humana. Também há opiniões que o identificam com Jó ou com algum outro
personagem do Antigo Testamento. Todas essas conjeturas não têm base em que
se possa confiar; assim, necessariamente, a identificação de Melquisedeque
deve ser procurada por outro prisma.
O historiador judeu Flávio Josefo, em sua
obra Antiguidades Judaicas,
fala bem pouco de Melquisedeque. A informação que temos dele é esta: “O rei
de Sodoma veio até ele (Abraão) no lugar a que chamam de ‘campo real’, onde
o rei de Salém, que agora é Jerusalém, o recebeu também com grandes
demonstrações de estima e de amizade. Este príncipe chamava-se
Melquisedeque, isto é, rei justo; e ele era verdadeiramente justo, pois sua
virtude era tal que, por consentimento unânime ele tinha sido feito
sacrificador do DEUS Todo-poderoso. Ele não se contentou de receber tão bem
a Abraão, mas recebeu outrossim todos os seus; deu-lhes no meio dos
banquetes que realizou, os louvores devidos à sua coragem e virtude e
prestou a DEUS públicas ações de graças por uma tão gloriosa vitória.
Abraão, por sua vez, ofereceu a Melquisedeque a décima parte dos despojos
que tinha feito dos inimigos; e este os aceitou”.
a quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e
primeiramente é, por interpretação, rei de justiça, e depois também rei de
Salém, que é rei de paz;
Quase todos os escritores da
Bíblia têm identificado
a cidade de Salém, aqui mencionada, como sendo um diminutivo poético da
cidade de Jerusalém. Este lugar é mencionado paralelamente com Sião, a
cidade de DEUS (SI 76.2). Também é acrescentado que ali se encontrava o
“Tabernáculo do Senhor”. Josefo identificou Salém como sendo o local antigo
de Jerusalém, uma espécie de comunidade que existia antes de Jerusalém. Os
samaritanos vinculavam Salém com Salim, a leste de Nablus, mas essa
identificação pode ter-se originado do preconceito político e da rivalidade
religiosa que havia entre judeus e samaritanos. Existe uma outra
interpretação que localiza Salém com Salim, que era uma cidade de Siquém,
onde, segundo se diz, existem supostas ruínas do “palácio de Melquisedeque”.
Em tempos remotos, Jerusalém chamava-se apenas “Jebus”, nome este mencionado
por cinco vezes (Js
18.28;
Jz 19.10,11;
I Cr 11.4,5).
Alguns acreditam, ainda, que Melquisedeque tenha conquistado uma parte da
cidade, adicionando nesta parte por ele dominada o nome de “Salém”, ou a
cidade de paz. Depois houve a junção de Jebus com Salém, quando
Melquisedeque conquistou a outra parte da cidade, em poder dos jebuseus.
Então, passou-se a pronunciar “Jerusalém” ao invés de “Jebus-Salém”, sua
forma primitiva. Depois, com a ausência de Melquisedeque, os jebuseus
voltaram a chamá-la de Jebus, nome este que perdurou até os dias de Davi,
quando ele e seus homens conquistaram a fortaleza de Sião e esta passou a se
chamar “a cidade de Davi” (I
Cr 11.4-8).
sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo
princípio de dias nem fim de vida, mas, sendo feito semelhante ao Filho de
DEUS, permanece sacerdote para sempre.
O autor sagrado afirma que Melquisedeque era
“sem pai, sem mãe, sem genealogia”. E acrescenta ainda: “feito semelhante
ao Filho de DEUS”. As seguintes explicações sobre essa expressão são
possíveis desde que usemos o raciocínio lógico e a razão natural.
Io - Na qualidade de
algum elevado ser espiritual (termo este usado apenas para argumentação),
ele não tinha descendência terrena;
2° - Melquisedeque teria “perdido” (mediante
a morte física) seu pai e sua mãe, pelo que também estaria “sem eles”;
3o
- Seu pai e sua mãe seriam figuras “desconhecidas”, pelo que também não se
fez qualquer registro genealógico;
4o - Seu pai e sua mãe não
tinham genealogia sacerdotal (o que parece lógico), razão pela qual não
foram mencionados;
5o - Antes, Melquisedeque simplesmente não tem
“genealogia registrada” nas Escrituras, etc.
No que diz respeito à genealogia, várias
opiniões são também sugeridas, tais como: A genealogia de Melquisedeque era
conhecida, mas não foi “registrada”.
A genealogia era conhecida, mas
“propositadamente não foi registrada”, para que Melquisedeque tivesse a
possibilidade de ser um “tipo simbólico” de CRISTO, em seu sumo sacerdócio.
A genealogia não foi registrada porque era
desconhecida. Não havia genealogia a registrar porque Melquisedeque, na
realidade, não era uma personalidade humana, etc.
Para nós, o fato de não ter pai nem mãe
significa que não há registro de seus ancestrais, e que, profeticamente,
Melquisedeque simboliza o divino Filho-Profeta, acerca de quem não se pode
falar de qualquer linhagem terrena quando se observa sua eternidade.
Melquisedeque não tinha nem pai nem mãe
sacerdotais, por isso não tinha uma genealogia como os filhos de Arão. Em
outras palavras, ele torna-se um verdadeiro tipo de CRISTO, visto que “...
nosso Senhor procedeu de Judá, e concernente a essa tribo nunca Moisés falou
de sacerdócio” (Hb
7.14b). O original grego indica “brotou” em lugar de “procedeu”,
para indicar “... o homem cujo nome é Renovo” (Jr
23.5;
33.15;
Zc 3.8;
6.12), título este aplicado em sentido tópico a
Josué, o sumo sacerdote do tempo do cativeiro e também a nosso Senhor JESUS
CRISTO.
Quão Grande Era Este -
Considerai, pois, quão grande era este, a
quem até o patriarca Abraão deu os dízimos dos despojos.
Este acontecimento aqui narrado encontra-se
em Gênesis 20, onde está escrito: “E Melquisedeque, rei
de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do DEUS Altíssimo. E
abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão do DEUS Altíssimo, o Possuidor dos
céus e da terra! E bendito seja o DEUS Altíssimo, que entregou os teus
inimigos nas tuas mãos! E deu-lhe o dízimo de tudo”. O escritor sagrado da
Epístola aos Hebreus exalta Melquisedeque acima de Abraão, quando diz: “...
quão grande era este”. E como reconhecimento de sua autoridade, Abraão lhe
deu o dízimo dos despojos, quer dizer, o melhor daquilo que Abraão tinha
conquistado, que significa do “topo do monte” — expressão essa usada pelos
gregos com o sentido de “o melhor” ou “mais precioso”. Os despojos eram
repartidos entre os guerreiros vitoriosos, e em ocasiões especiais
repartia-se também com aqueles cuja autoridade era considerada superior aos
guerreiros vitoriosos. Em alguns casos, esses eram compostos não só de bens
materiais, mas também de pessoas humanas (Is
42.24). Mas no episódio que marca o encontro de Abraão e
Melquisedeque, somente estão em foco os despojos de bens materiais, sem
nenhuma menção a vidas humanas.
E os que dentre os filhos de Levi recebem o
sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo,
isto é, de seus irmãos, ainda que tenham
saído dos lomhos de Abraão.
O dízimo existe desde a criação do homem. É
uma prática que tem a sua origem no reconhecimento de
que tudo pertence a DEUS. A história dos povos primitivos mostra que a
prática de dar à divindade uma parte das rendas é comum a toda a
humanidade. Podemos observar que o justo Abel reconheceu este dever e
prontamente "... trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura
[uma oferta ao Senhor]” (Gn
4.4). A palavra “primogênito”, neste sentido, pode significar
“primícias”, ou seja, o melhor de uma porção. Em linguagem hodierna, Abel
trouxe seu dízimo ao Senhor. Noé, depois do dilúvio, parece ter seguido o
mesmo exemplo. Daquilo que lhe sobrou com vida, ele trouxe uma porção para
DEUS. Como não existia uma outra autoridade na terra maior que ele, então
sua dádiva deu-se da seguinte forma: “E edificou Noé um altar ao Senhor; e
tomou de todo animal
limpo e de toda ave
limpa e ofereceu holocaustos sobre o altar” (Gn
8.20). Abraão exemplifica os crentes dizimistas
de todos os tempos. A menção do “dízimo”, dentro do episódio que marcou seu
encontro com o monarca Melquisedeque, mostra-nos que se tratava de uma
instituição mais antiga que a da legislação mosaica no Antigo Testamento (Gn
14.20;
Hb 7.2,4-6,9).
Por aquela ocasião, todos os descendentes de Abraão (segundo a carne)
pagaram dízimo a Melquisedeque, pois ele representava, por assim dizer, toda
a nação (Hb
7.8,9).
Pelo que também todos os descendentes de Abraão (segundo a fé) devem pagar
seu dízimo a CRISTO (que cumpre o tipo simbólico de Melquisedeque), tal
como o próprio Abraão pagou dízimos a Melquisedeque, o monarca de Salém.
Mas aquele cuja genealogia não é contada
entre eles tomou dízimos de Abraão e abençoou o que tinha as promessas.
Entre o povo judeu há certo silêncio com
relação à superioridade de Melquisedeque sobre Abraão. Para eles, além de
DEUS, Abraão é considerado a maior autoridade no campo espiritual. Talvez
por essa razão eles questionaram a JESUS quando este se apresentou como
sendo o Filho de DEUS, dizendo: “És tu maior do que Abraão, o nosso pai, que
morreu? E também os profetas morreram; quem te fazes tu ser?” (Jo
8.53) No entanto, aqui no texto em foco, o autor sagrado
apresenta a majestosa autoridade de Melquisedeque sobre Abraão. Porém com
uma ressalva: há um outro superior a Melquisedeque: CRISTO, que é DEUS.
Abraão, como representante de DEUS entre aquelas nações mergulhadas em todo
o tipo de práticas pecaminosas, jamais pensou que pudesse encontrar um outro
representante de DEUS superior a ele. Por esta razão o escritor sagrado faz
a seguinte declaração, quando lem
bra o encontro que se deu entre estes dois
personagens — Abraão e Melquisedeque: “Considerai, pois, quão grande era
este...” (v. 4).
Ora, sem contradição alguma, o menor é
abençoado pelo maior.
Neste versículo, o autor novamente menciona
a grandeza de Melquisedeque, o rei de Salém, destacando que ele recebeu o
dízimo de Abraão e também teve a autoridade divina de abençoá-lo. A bênção
aqui referida não é a simples expressão
de um desejo relativo a outrem, o que pode
ser feito de um inferior para um superior. Mas é a ação de uma pessoa
“autorizada” a declarar as “intenções” de DEUS, conferindo boas dádivas de
prosperidade a outrem. Tal ação somente tem validade quando é feita por
alguém que é superior. Melquisedeque estava autorizado a abençoar o
patriarca Abraão, porque era maior do que este, pois “sem contradição
alguma, o menor [Abraão] é abençoado pelo maior [Melquisedeque]”. O
conceito de grandeza, aqui em foco, deve ser mais subentendido como
grandeza espiritual, visto que o assunto predominante neste encontro foi
mais o aspecto sacerdotal do que a própria realeza de Melquisedeque, sendo
mencionados ali “pão e vinho”, como também duas bem-aventuranças: uma para
Abraão e outra para DEUS (Gn
14.18-20).
E aqui certamente tomam dízimos homens que
morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive.
Algumas interpretações liberais têm
procurado identificar Melquisedeque como sendo o próprio JESUS antes de sua
encarnação. De acordo com estas interpretações, “... aquele de quem se
testifica que vive” tornou-se expressão usada livremente entre o
cristianismo logo após a ressurreição de JESUS (cf.
Lc 24.5). Mas
esta frase também pode ser aplicada ao sacerdote Melquisedeque, visto que o
silêncio do Antigo Testamento acerca de sua morte autentica também que ele
permanece como aquele de quem “se testifica que vive” (Hb
7.3). O sacerdócio levítico (com seus sacerdotes) era algo
temporal e transitório. Mas Melquisedeque e seu sacerdócio, como CRISTO e
seu sacerdócio, são eternos e permanentes. Isso indica claramente que tanto
o sacerdócio do qual pertenciam Melquisedeque e nosso Senhor JESUS CRISTO é
um sacerdócio eterno, que tem em si mesmo estabilidade permanente, para que
se nomeie seus sacerdotes por meio de juramento, e não meramente por uma
indicação circunstancial, como muitas vezes foi feito no sacerdócio
araônico.
E, para assim Arão, por meio de Abraão, até
Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos.
O autor continua com seu argumento quanto à
superioridade e importância do sacerdócio e pessoa de Melquisedeque,
dizendo que Levi, cuja linhagem fora escolhida para exercer o sacerdócio
entre os filhos de Israel, “pagou dízimos” a Melquisedeque.
O Sacerdócio Levítico e o
Sacerdócio de Melquisedeque
Porque ainda ele estava nos lombos de seu
pai, quando Melquisedeque lhe saiu ao encontro.
Levi aqui é tomado como sendo o
representante de sua descendência posterior. Mas numa alegoria prospectiva,
ele pagou seu dízimo a Melquideseque através de Abraão. Isto também serve
de exemplo para nós, na presente dispensação. Os termos “dar, pagar,
devolver, trazer, oferecer ou entregar” são usados por todos os cristãos em
todo lugar em referência ao ato de dizimar. A primeira menção sobre o
dízimo na Bíblia diz que deve ser “doado” (Gn
14.20), mas em
Hebreus 7.9, a
palavra “doar” foi substituída por “pagou dízimos”. O importante no ato de
dizimar é o sentimento de gratidão que deve existir no coração
daquele que se predispõe a pagar fielmente seu dízimo, de acordo com os
ensinamentos das Escrituras (2
Co 9.7,8).
De sorte que, se a perfeição fosse pelo
sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade
havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de
Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão ?
Em relação a Arão como figura de CRISTO,
alguns pontos prestam-se a aplicações espirituais e outros não. O sumo
sacerdote deveria ser diretamente da linhagem de Arão, o primeiro sumo
sacerdote levítico. Mediante tal conceito, tinha então direito por sucessão
ao sacerdócio. Em outras palavras, não era tão necessária uma nomeação; e
sim, a sucessão mediante a morte do antecessor. Entretanto, o mesmo não se
aplica a CRISTO. Ele foi nomeado, chamado diretamente por DEUS de “Sumo
Sacerdote”, segundo a ordem de Melquisedeque. No grego, isso significa
“chamar”, “nomear”, “designar para o ofício”. Por esta razão o sacerdócio de
CRISTO transcende ao sacerdócio de qualquer outro personagem: humano ou
mesmo celestial. Em CRISTO tanto as necessidades que existiam no sacerdócio
como a vontade de DEUS quanto à perfeição foram satisfeitas — isso tanto no
sentido de sucessão como no sentido de perfeição (vv. 26,28). EM SUMA, DEUS
ESCOLHEU DEPOIS DE MELQUISEDEQUE A ARÃO E SUA FAMÍLIA APENAS COMO FIGURA E
NÃO COMO ETERNO. JÁ O SACERDÓCIO DE JESUS É ETERNO E PERFEITO.
Porque; mudando-se o sacerdócio,
necessariamente se faz também mudança da lei.
Devemos observar aqui que não se fala de
mudança de sacerdote, para que haja mudança na Lei. O termo “mudança”,
aqui, fala do “sacerdócio”, isto é, do ofício, e não da pessoa. No caso de
Arão e seus descendentes, falava-se da pessoa, e não do ofício. O sacerdócio
aarônico, embora tenha sido também chamado de “perpétuo” (Ex
40.15), teve seu termo com a morte de JESUS CRISTO. Doravante é
instituído um novo sacerdócio, que perdurará eternamente. Seu sumo sacerdote
também não terá sucessor — porque Ele vive eternamente. Ele não pertence à
tribo de Levi e por extensão à família de Arão; sua geneolagia é encontrada
na tribo de Judá, cuja posse e realeza foram exercidas na cidade de
Jerusalém (antiga Salém), onde Melquisedeque fora rei e sacerdote (Gn
14.18;
Hb 7.1,2).
Sua genealogia não foi encontrada, como também não podemos encontrar a
genealogia de CRISTO, quando buscada do ponto de vista sacerdotal e em seu
aspecto divino. Semelhantemente, ambos não tiveram antecessores e também
não terão sucessores (sacerdotais), porque no sacerdócio de ambos não haverá
nenhuma mudança.
Porque aquele de quem estas coisas se dizem
pertence a outra tribo, da qual ninguém serviu ao altar,
Durante o tempo chamado de “período
interbíblico”, os macabeus arrogaram para si deveres sacerdotais, ignorando
totalmente a regra levítica. Assim fazendo, disseram-se sacerdotes segundo a
ordem de Melquisedeque, embora nunca tivesse havido uma ordem constante de
sacerdotes segundo o sacerdócio de Melquisedeque. O autor deste tratado não
queria fazer de JESUS nenhuma exceção dessa natureza. Antes, do princípio
ao fim, demonstrou que CRISTO é sacerdote por ser o eterno Filho de DEUS, e
não devido às circunstâncias de sua humanidade. Por conseguinte, o seu
sacerdócio transcende toda a questão da descendência terrena, como
Melquisedeque fora reconhecido sacerdote do DEUS Altíssimo, embora nunca
tivesse pertencido à ordem levítica. Portanto, no sentido humano
(genealógico), tanto CRISTO como Melquisedeque pertenciam a uma ordem
sacerdotal ainda desconhecida; porém, suas funções sacerdotais eram bem
patentes aos olhos de DEUS (Gn
14.18-20; SI 110.4).
O Sacerdócio de CRISTO Segundo
a Ordem de Melquisedeque visto ser manifesto que nosso Senhor
procedeu de Judá, e concernente a essa tribo nunca Moisés falou de
sacerdócio.
A palavra “procedeu” é usada para indicar o
nascimento do sol, o aparecimento da luz, da estrela matutina (2 Pe I.19), o
levantamento das nuvens (Lc
12.54), o brotar das plantas (Is
54.4;
Ez 17.6). E o
vocábulo utilizado em conexão com a profecia sobre o Renovo (Jr
23.5;
Zc 3.8). A tudo
isso o autor sagrado alude para apontar JESUS como Filho de Davi, da tribo
de Judá (Mt
1.1,2;
Lc 1.27;
Rm 1.3;
Ap 5.5). Sua
descendência, naturalmente, falava de “realeza”, e não de “sacerdócio”. O
autor sagrado tinha por intuito que CRISTO era “um Rei-Sacerdote”, tal como
Melquisedeque, que não pertenceu à tribo de Levi, e, por conseguinte, à
família de Arão, que sempre exerceu o sacerdócio, mas não a realeza. Ser
sacerdote e rei ao mesmo tempo, como CRISTO e Melquisedeque eram, indicava
superioridade tanto política como religiosa, qualidades estas que os dois
possuíam por indicação divina.
E
muito mais manifesto é ainda se, à
semelhança de
Melquisedeque, se levantar outro sacerdote,
O juramento de DEUS em relação ao sacerdócio
de CRISTO incluía a ordem sacerdotal de Melquisedeque. Isto queria dizer
que o sacerdócio do Filho de DEUS seria superior, real e eterno, o que é
descrito pelo escritor sagrado desde o início deste capítulo. CRISTO nasceu,
viveu, morreu e ressuscitou dentre os mortos, mostrando-nos assim que está
apto e capacitado para exercer sua função sacerdotal, eterna e permanente
(SI 110.4). O fundamento do cristianismo foi a ressurreição de JESUS; se Ele
não tivesse ressuscitado este não passaria de uma religião como as demais,
cujos fundadores morreram e foram
vencidos pelo poder da morte, não podendo
ressuscitar. Mas a ressurreição de nosso Senhor foi algo mais do que isto;
sua volta à vida foi a grande declaração de seu supremo poder pessoal e de
sua glorificação (Jo
7.39;
Rm 1.4).
que não foi feito segundo a lei do
mandamento carnal, mas segundo a virtude da vida incorruptível.
A expressão usada aqui pelo autor sagrado,
quando diz que o sacerdócio de CRISTO “... não foi feito segundo a lei do
mandamento carnal, mas segundo a virtude da vida incorruptível”, deve
incluir a idéia de “terreno”, “temporal”, “transitório”, em contraste com o
que é “celestial” e “eterno”. Jamais iremos pensar que DEUS tenha
instituído através dos filhos de Arão um sacerdócio carnal, no sentido
pejorativo do termo. A regulamentação do sacerdócio araônico visava a um
propósito e uma duração temporal. Já o sacerdócio de CRISTO apontava
diretamente para um ofício eterno e espiritual (Hb
7.28;
13.8). Pensando
no tempo, talvez se chegasse até mesmo a julgar que o sacerdócio de CRISTO
era temporário e não eterno, visto que Ele viveu entre nós por apenas trinta
e três anos. Em seguida, CRISTO ressuscitou dos mortos, e assim
seu ministério divino sacerdotal jamais fora interrompido.
Porque dele assim se testifica: Tu és
sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque.
A ordem sacerdotal de Melquisedeque foi
muito importante, para que CRISTO dela participasse. Contudo, ao longo das
Sagradas Escrituras e da História pouco se falou desta figura enigmática que
aparece em citações tópicas em Gênesis, Salmos e Hebreus (Gn
14.18-20;
Sl 110.4;
Hb 5.6,10;
6.20;
7.1,10,11,15,17,21).
Com exceção de Melquisedeque (porque não se menciona e não porque não tenha
morrido), os sacerdotes terrenos enfrentavam a morte;
assim terminava sua função sacerdotal. Eles, portanto, não tinham a
capacidade de transmitir vida; eram, por assim dizer, apenas figuras e
símbolos daquEle que pode transmitir vida, e “vida com abundância” (Jo
10.10). Deste, sim, pode-se testificar: “Tu és sacerdote
eternamente”. Em várias passagens das Escrituras nos é dito que CRISTO seria
um sacerdote eterno e não temporário. Isso indica claramente que a extensão
maior de seu sacerdócio era divina, e não humana. Portanto, na sua morte não
houve nenhuma mudança de comportamento em seu sacerdócio, pois Ele
permaneceu o mesmo, não sofrendo nenhuma mudança, a não ser a glorificação
de seu corpo, de mortal para a imortalidade perene.
Porque o precedente mandamento é abrogado
por causa da sua fraqueza e inutilidade
Na Edição Claretiana: “Ave-Maria” (1987),
lê-se este texto e o seguinte, assim: “Com isto, está abolida a antiga
legislação, por causa de sua ineficácia e inutilidade. Pois a lei nada levou
à perfeição. Apenas foi portadora de uma esperança melhor que nos leva a
DEUS”. Tal declaração traz o sentido de “anular”, “suprimir”, “revogar”. A
Lei, em seu escopo geral, mandava fazer; mas nem sempre ensinava como fazer.
Pode-se dizer que o que faltava à Lei era a administração do ESPÍRITO SANTO; mas
CRISTO nos trouxe essa administração. Isso faz a diferença vital
entre o primeiro e o segundo pactos. Por conseguinte, "... o fim da lei é
CRISTO para justiça de todo aquele que crê” (Rm
10.4). A Lei, portanto, foi satisfeita em CRISTO, e nEle
encontramos aquilo que a Lei não pode conseguir: "... o aperfeiçoamento dos
santos”, conforme o poder de CRISTO o faz milagrosamente na vida daquele
que nasce de novo e passa a observar cuidadosamente o ensino que vem da sua
Palavra.
Um Sacerdócio Perfeito
19
(pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou), e desta sorte é introduzida uma
melhor esperança, pela qual chegamos a DEUS.
A vontade divina revelada na Lei era o
aperfeiçoamento do povo escolhido, para que seguisse em qualquer tempo ou
lugar o caminho da santidade que a própria Lei havia estabelecido. Então,
ela lançou princípios, ensinou rudimentos, deu impulsos iniciais,
prefigurando a vontade de DEUS em cada detalhe de seus mandamentos e normas.
Mas nada disso levou à perfeição, já que por si mesma a Lei não provia esta
perfeição. “Porquanto, o que era impossível à lei, visto como estava
enferma pela carne, DEUS, enviando o seu Filho em semelhança da carne do
pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne [de CRISTO]” (Rm
8.3). Tal perfeição aspirada pelo homem e desejada por
DEUS só poderia ser encontrada em CRISTO e por meio dEle, atingindo assim a unidade
da fé, crescendo “em tudo naquele que é a cabeça, CRISTO” (Ef
4.12-15).
E, visto como não é sem prestar juramento
(porque certamente aqueles, sem juramento, foram feitos sacerdotes,
A escolha de Arão foi de fato uma escolha
divina. DEUS escolheu Arão para ocupar o lugar de sumo sacerdote numa nova
ordem criada por Ele, visto que já existia uma outra: a de Melquisedeque.
Mas com o passar dos séculos, a sucessão de sacerdotes tornou-se mais uma
necessidade do que uma escolha. Por esta razão alguns foram escolhidos até
mesmo fora da vontade divina, apenas porque, diante da necessidade, ou por
morte, ou por doença, velhice, renuncia ou por insubordinação daquele
sacerdote que ocupava o cargo, outro era indicado para o seu lugar (cf.
I Rs 2.26,27,35).
Em nenhum desses casos era necessário um juramento, mas apenas uma
indicação. Já em relação a CRISTO, seu ofício sacerdotal foi indicado por
DEUS por meio de um juramento, visto que se tratava de um sacerdote eterno,
e não terreno.
mas este, com juramento, por aquele que lhe
disse: Jurou o Senhor e não se arrependerá: Tu és sacerdote eternamente,
segundo a ordem de Melquisedeque.);
Os sacerdotes ordinários da família de Arão
eram constituídos segundo os dispositivos da Lei, mas CRISTO pertence a
uma outra ordem — a de Melquisedeque —, uma ordem de sacerdotes eternos,
cuja nomeação é feita por meio de um juramento. Ao que parece, este
juramento divino foi feito apenas em duas ocasiões: um para ordenar
Melquisedeque e o outro para nomear a CRISTO. No versículo 28 do capítulo em
foco é confirmado “... a palavra do juramento, que veio depois da lei”, por
meio do qual “... constitui ao Filho, perfeito para sempre” como Sumo
Sacerdote eterno. O juramento aqui em foco, de que CRISTO seria um
sacerdote eternamente, partiu dos lábios do próprio DEUS, o que indica o
caráter irrevogável desta função do Filho de DEUS no tocante ao sacerdócio.
Esta glória sacerdotal concedida a CRISTO pelo Pai foi também transferida
por JESUS para seus servos (Ap
1.6).
de tanto melhor concerto JESUS foi feito
fiador.
O conceito gnóstico acerca de CRISTO era de
que Ele era apenas uma criatura elevada entre outras criaturas; mas as
Escrituras, em seu escopo geral, apresentam o Filho de DEUS como sendo uma
das pessoas da Santíssima Trindade, igual ao Pai e ao ESPÍRITO SANTO em
essência, poder e glória. Em seu ofício, Ele serve de garantia divina, por
ser “fiador” de um melhor concerto. Ele é ao mesmo tempo a garantia de DEUS
perante os homens e a garantia dos homens perante DEUS, e, por conseguinte,
cumpre-se as palavras de Paulo, quando diz: “Porque há um só DEUS e um só
mediador entre DEUS e os homens, JESUS CRISTO, homem” (I
Tm 2.5). Procurar mediadores ou medianeiras como intermediários
no plano da redenção jamais levará o homem a lugar algum no tocante à
redenção de sua alma, pois somente CRISTO é nossa redenção;
fora de seu sacrifício qualquer outro
sacrifício não tem validade alguma (cf.
I Co 1.30;
Hb 8.6).
Um Sacerdócio Eterno
E, na verdade, aqueles foram feitos
sacerdotes em grande número, porque, pela morte, foram impedidos
de permanecer,
Conforme já tivemos ocasião de expor
anteriormente, os sacerdotes levíticos foram feitos sacerdotes em grande
número e divididos por turnos. Em
I Crônicas 24,
temos 24 turnos de sacerdotes que foram organizados por Davi; dezesseis
deles foram tomados dos filhos de Eleazar e oito dos filhos de Itamar. Tal
necessidade de tantos sacerdotes se dava em função da necessidade de
substituição, pela morte ou por um outro motivo que impedia este ou aquele
sacerdote de continuar exercendo sua função. Muitas vezes algumas dessas
sucessões eram mais políticas do que propriamente religiosas e,
concomitantemente, com aprovação divina. Contudo, por ser CRISTO um
sacerdote eterno, não há esta necessidade, pois sua ordem não requer
substituto, visto ser Ele um sacerdote eterno.
mas este, porque permanece eternamente, tem
um sacerdócio perpétuo.
O sacerdócio de CRISTO é eterno, porque é
exercido por alguém cuja natureza divina tem como um de seus atributos a
imortalidade. Assim, o tipo de imutabilidade representado pelo sacerdócio de
CRISTO, segundo o pensamento que é depreendido do contexto, deve incluir o
conceito de intransmissibilidade. Nenhuma mudança será encontrada em CRISTO
e nem em seu sacerdócio. Durante a era milenial, “... os sacerdotes levitas,
que são da semente de Zadoque” voltarão a oferecer alguns sacrifícios e
exercerão algumas funções como anteriormente, na antiga aliança. Estas
ofertas terão um caráter retrospectivo, olhando para trás, para a cruz, pois
as ofertas antigas eram prospectivas, olhando para adiante, para a cruz. As
primeiras apontavam para sua morte — as do Milênio também apontarão para
lá, mas apenas para rememorar a morte de CRISTO, e não para tirar o pecado
de alguém (Ez
43.19-27).
Portanto, pode também salvar perfeitamente
os que por ele se chegam a DEUS, vivendo sempre para interceder por eles.
Existe um provérbio popular que diz: “Por
qualquer caminho se chega a DEUS”. ou "Todos os caminhos conduzem a DEUS" Mas isso não é verdade. Para se chegar à
imediata presença de DEUS só existe “um caminho”, que é nosso Senhor JESUS
CRISTO — fora dEle qualquer via de acesso ou caminho conduz à perdição (Mt
7.13). O próprio JESUS se apresentou aos homens como sendo este
caminho que pode conduzir a pessoa humana à presença de DEUS, quando disse:
“Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim”
(Jo
14.6). Ele sim, “pode... salvar perfeitamente os que por ele se
chegam a DEUS...” Isso é possível por meio de JESUS CRISTO, porque Ele
nasceu com o título de Salvador. Assim falou o anjo do Senhor quando
anunciava seu nascimento: “Não temais, porque eis aqui vos trago novas de
grande alegria, que será para todo o povo, pois, na cidade de Davi, vos
nasceu hoje o Salvador, que é CRISTO, o Senhor” (Lc
2.10,11).
Porque nos convinha tal sumo sacerdote,
santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores efeito mais sublime do
que os céus,
Os sacerdotes levíticos não podiam ser
portadores de qualquer defeito físico. Deviam ser, portanto, um tipo de
beleza. As qualidades requeridas por DEUS foram declaradas em
Levítico 21.16-21:
“Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo: Fala a Arão, dizendo: Ninguém da tua
semente, nas suas gerações, em quem houver alguma falta, se chegará a
oferecer o pão do seu DEUS. Pois nenhum homem em quem houver alguma
deformidade se chegará: como homem cego, ou coxo, ou de nariz chato, ou de
membros demasiadamente compridos, ou homem que tiver o pé quebrado, ou
quebrada a mão, ou corcovado, ou anão, ou que tiver belida no olho, ou
sarna, ou impigens, ou que tiver testículo quebrado. Nenhum homem da semente
de Arão, o sacerdote, em quem houver alguma deformidade, se chegará para
oferecer as ofertas queimadas do Senhor; falta nele há; não se chegará para
oferecer o pão do seu DEUS”. Contudo, dificilmente estes sacerdotes traziam
em seus corações a perfeição absoluta, interior, que se podia encontrar em
CRISTO. Ele era e é: “santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores” e
acima de tudo, “sem pecado” (Hb
4.15). (A PERFEIÇÃO ERA EXIGIDA EXTERIORMENTE E AGORA, EM CRISO,
É INTERIOR).
que não necessitasse, como os sumos
sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente, por seus
próprios pecados e, depois; pelos do povo; porque isso fez ele, uma vez;
oferecendo-se a si mesmo.
É evidente que o sumo sacerdote na antiga
dispensação não oferecia sacrifício todos os dias, pois o duplo sacrifício
por si mesmo e pelo povo era oferecido somente uma vez por ano no Dia da
Expiação. Mas os sacerdotes ordinários ofereciam sacrifícios contínuos por
si mesmos e por aqueles que pecavam; eles ofereciam diariamente dois
carneiros pelo povo. Segundo Filo, nesse caso, os cordeiros eram oferecidos
pelo povo, ao passo que a oferta de farinha de trigo era em favor do próprio
sacerdote oficiante (Nm
28.1-8). Mas CRISTO, nosso Sumo Sacerdote eterno, substituiu esta
oferta contínua pelo seu próprio sacrifício, “... oferendo-se a si mesmo”
uma única vez (Hb
9.28).
Efésios 4.10
fala do sacrifício completo de CRISTO, quando o apóstolo Paulo diz: “...
subiu acima de todos os céus, para cumprir todas as coisas”. Isto significa
que sua imensidade e seu poder devem ser reconhecidos por todos tanto na
esfera humana como na celestial. Esta é a confirmação das palavras de
Pedro: “... havendo-se-lhe sujeitado os anjos, e as autoridades, e as
potências” (I
Pe 3.22).
Porque a lei constituí sumos sacerdotes a
homens fracos, mas a palavra do juramento, que vejo depois da lei, constitui
ao Filho, perfeito para sempre.
O juramento que aqui está em foco foi feito
pelo próprio DEUS Pai. Ele jurou na presença de seu Filho, e talvez na
presença dos elevados poderes angelicais, que JESUS seria um sacerdote
eterno, segundo a ordem de Melquisedeque (SI 110.4).
Os sacerdotes ordinários impediam que DEUS
fizesse um juramento para suas nomeações, visto serem homens fracos e
mortais. DEUS até pensou em fazer isso a princípio, mas depois afastou de
si tal pensamento ao ver o fracasso de Eli e seus filhos. Então Ele disse:
“Na verdade, tinha dito eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam
diante de mim perpetuamente; porém, agora, diz o Senhor: Longe de mim tal
coisa, porque aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão
envilecidos” (I
Sm 2.30). Devido a estas fraquezas e inconstâncias dos
sacerdotes levíticos foi necessário, portanto, que DEUS constituísse a seu
"... Filho, perfeito para sempre”.
Hebreus - 5.1-10 - Hebreus 7.1-28 - Comentario Biblico Moody
5:1-10. A seguir apresentam-se as qualificações para o ofício de sumo
sacerdote. Arão serve de modelo, uma vez que ele foi o primeiro a servir no
ofício de sumo sacerdote.
1, 2. Tomando dentre os homens para representar o homem diante de DEUS. A
humanidade do sumo sacerdote é básica e essencial. Ele também é constituído,
ou separado, para ministrar diante de DEUS e para os homens. Sendo homem,
ele pode compreender a fraqueza humana e ministrar ao transviado e
ignorante. O sumo sacerdote deve lidar com os pecadores como também
representar os pecadores. Ele deve também oferecer sacrifício pelos seus
próprios pecados como também pelos do povo. O quadro é de alguém totalmente
envolvido como homem nas necessidades do homem.
3. As necessidades pessoais, entretanto, do sumo sacerdote constituído não
foram esquecidas. Ao oferecer sacrifício pelo povo, ele também oferecia por
si mesmo, apresentando suas próprias necessidades a DEUS através do sangue
do sacrifício.
4. Arão, o primeiro sumo sacerdote, foi chamado por DEUS para este ofício.
Ele não o procurou nem o mereceu. Foi constituído por DEUS. O destino
daqueles que procuraram servir neste ofício fora da constituição divina foi
devidamente ilustrado por Coré (Nm. 16:40).
5,6. Assim CRISTO foi constituído sumo sacerdote. O escritor cita o Sl. 2:7
com este sentido, "Hoje eu te constituí para o ofício de sacerdote". Ele era
plenamente qualificado a exercer o ofício e não o buscou para Si. Ele foi
constituído a esta posição de glória (edoxasen) por DEUS Pai.
7-10. A experiência humana de CRISTO é a que está descrita aqui. Foi uma
experiência de aprendizado e imitações. Esta humilhação (Fp. 2:7) foi a Sua
hora de aprender a obedecer dentro da esfera do homem. Com isto Ele
tornou-se completo. Foi a Sua hora de estar na carne. A referência
específica em Hb. 5:7,8 é às horas de agonia no Getsêmani. A passagem
descreve angústia nas palavras forte clamor e lágrimas, orações e súplicas.
O inimigo que Ele enfrentava era a morte - tanto a física como a espiritual,
porque Ele foi o substituto que assumiu toda a ira de DEUS reservada para os
pecadores. Seu pedido de livramento foi plenamente garantido na
ressurreição, com Sua proclamação de vitória sobre a morte. Por meio desta
experiência CRISTO aprendeu a obedecer, o que de outro modo não aprenderia.
Literalmente, Ele aprendeu das coisas que sofreu (v. 8), que é um jogo de
palavras extraído do provérbio grego emathen – epathen.
Agora perfeitamente qualificado como sumo sacerdote, CRISTO fornece a
salvação eterna (soterias aioniou, v. 9), cujo aspecto eterno relaciona-se
com o sacerdócio de Melquisedeque. Contrastando com Arão, Melquisedeque é um
sacerdote de DEUS para sempre, assunto inteiramente desenvolvido no capítulo
7.
O Sacerdócio de Melquisedeque. 7:1-28.
Melquisedeque é um tipo definido de CRISTO. Tudo o que sabemos sobre
Melquisedeque encontra-se em duas passagens do V.T. - Gn. 14:17-20 e Sl.
110:4. Nos dois exemplos sua posição de sacerdote de DEUS é transparente.
Também a história da sua vida foi toda narrada na passagem de Gênesis. Nada
mais se sabe sobre ele, e não está bem claro se a referência feita a Salém
deve ser interpretada como feita a Jerusalém (Alf, IV, 125). Entretanto, não
há nenhum engano em se aceitar Melquisedeque como um tipo do sacerdócio
eterno de CRISTO. Este pensamento serve para abrir caminho à discussão do
sistema levítico.
Leonard indica 7:1 – 10:18 como o âmago da epístola. Ele fala dela
considerando-a uma seção incomparável, havendo poucos paralelos seus, se é
que há, no N.T., uma vez que desenvolve a avaliação comparativa dos
mediadores sacerdotais das duas alianças (op, cit., pág. 32).
A importância de Melquisedeque e o significado da comparação de
Melquisedeque e CRISTO tem sido assunto de muita discussão. Opiniões sobre
estas considerações variam grandemente. Cotton e Purdy (IB, XI, 660, 661)
falam da "especulação de Melquisedeque" e do "método alexandrino de
interpretação alegórica", a qual significa, dizem eles, "uma falta de
sinceridade com o fato histórico". E ainda o comentário deles sobre a
passagem prossegue destacando claramente que Melquisedeque estabelece a
"validade e a dignidade do sacerdócio de CRISTO" e que Melquisedeque é "o
protótipo do Filho . . . Ele (o escritor de Hebreus) apresentou provas que
JESUS é o Filho; ele tinha agora de mostrar que Ele é Sacerdote".
A.B. Davidson, em seu The Epistle to the Hebrews (págs. 129,146 e segs.)
discute todo o assunto do sacerdócio de CRISTO, incluindo a questão de
Melquisedeque. Ele estabelece corretamente o princípio básico. Com
Melquisedeque, a função do sacerdócio não implica em discussão, mas sim as
pessoas envolvidas no sacerdócio. Para todos os sacerdotes o ministério é
essencialmente o mesmo, sendo apenas ampliado para o sumo sacerdote em
relação ao Dia da Expiação. Assim o escritor relaciona CRISTO com
Melquisedeque a fim de enfatizar que CRISTO é um sacerdote eterno.
1-3. O incidente histórico registrado em Gn. 14:17-20 volta à tona. O
escritor indica que Melquisedeque era um rei e sacerdote, por isso recebeu tributo de
Abraão; ele foi sacerdote do DEUS Altíssimo, e
portanto recebeu os dízimos de Abraão. Mais adiante ele logra o seu intento
com referência ao fato de Melquisedeque ser um sacerdote de DEUS antes do
sacerdócio levítico ser estabelecido. (vs. 4-6). Na porção parentética dos
versículos 2, 3, nota-se o fato que Melquisedeque não tem registro de
genealogia ou sucessão. Também não se menciona o seu nascimento nem a sua
morte foi registrada. Sua história é de alguém que não tinha princípio de
dias nem fim de existência, mas foi feito semelhante ao Filho de DEUS. Esta
falta de informação a respeito do nascimento fortalece a tipologia de
Melquisedeque em relação a CRISTO. Assim o Sl. 110:4 enfatiza a eternidade
do sacerdócio de Melquisedeque, eis to dienekes, perpetuamente,
continuamente, para sempre (Hb. 7:3).
4-14. O que significa toda esta discussão sobre Melquisedeque
espiritualmente? Considerai, ou contemplai (theoreite) a grandeza daquele a
quem Abraão reconheceu ser superior dando-lhe dízimos.
A
verdade importante é que o sacerdócio de Melquisedeque era maior do que o
sacerdócio de Arão e dos levitas porque (figuradamente) este último
sacerdócio oferecia dízimos a DEUS através do primeiro sacerdócio ou de
Melquisedeque na pessoa de Abraão. Deste modo o menor, isto é, os levitas, é
abençoado pelo superior, isto é, Melquisedeque. As implicações todas têm a
intenção de demonstrar a superioridade e eternidade do sacerdócio deste
último, que funcionou como sacerdote quando abençoou Abraão e
(figuradamente) Arão e os levitas (que ainda iam nescer descendentes de
Abraão).
Nesta seqüência discute-se a relação do sacerdócio levítico com CRISTO (vs.
11-14). JESUS não era de Levi mas de Judá. Isto O exclui da ordem dos
sacerdotes sob a Lei. Sua humanidade o relacionava com a tribo de Judá, e
portanto (v. 13) Ele não era qualificado no plano humano para servir no
altar como sacerdote, pois Moisés não pronunciou nenhuma palavra concedendo
autoridade ou função sacerdotal a Judá.
15-28. A pergunta técnica se CRISTO era ou é um sacerdote responde-se por si
mesma porque Ele é de outra ordem sacerdotal. Esta ordem adjudicou-se
superior em todos os pontos ao sacerdócio levítico, e esta ordem é eterna.
16. O poder de vida indissolúvel (akatalytos) não aparece em nenhum outro
lugar do N.T.
18-20. A Lei de Moisés mencionada na frase se revoga a anterior ordenança
foi ab-rogada ou posta de lado porque CRISTO é o sacerdote de DEUS selado
com um juramento (Sl. 110:4).
22. CRISTO é o fiador (engyos) de que o juramento divino será cumprido nas
promessas e garantias da nova aliança.
23-28. CRISTO continua para sempre e não está sujeito à morte. A sepultura
foi derrotada. Ele pode portanto salvar totalmente, completamente e até o
fim, isto é, eternamente, qualquer um que invocá-Lo. Do mesmo modo Sua
intercessão pelos Seus não tem fim. Estes ministérios são garantidos pelo
Seu próprio caráter (santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores),
Suas funções (como sacrifício expiador), e Seu relacionamento.
A. JESUS SUPERIOR EM SUA SEMELHANÇA a Melquisedeque ( 7: 1-10 )
- Comentário Bíblico Wesleyano
1 Porque este Melquisedeque, rei de Salém, sacerdote do DEUS Altíssimo, que
se encontrou com Abraão regressava da matança dos reis, e o abençoou, 2 a
quem também Abraão separou o dízimo de tudo (sendo primeiramente, por
interpretação, rei de justiça e depois também rei de Salém, que é rei de
paz; 3 sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem
fim de vida, mas feito semelhante ao Filho de DEUS), permanece sacerdote
para sempre.
4 Agora, considere quão grande era este, a quem Abraão, o patriarca, deu o
dízimo dentre os melhores despojos. 5 E os que dentre os filhos de Levi
recebem o sacerdócio têm ordem de tomar os dízimos do povo de acordo com a
lei, isto é, de seus irmãos, ainda que estes também tenham saído dos lombos
de Abraão: 6 . mas aquele cuja genealogia não é contada entre eles, tomou
dízimos de Abraão, e abençoou o que tinha as promessas 7 Mas, sem qualquer
disputa o menor é abençoado pelo maior. 8 e aqui os homens que morrem
recebem dízimos; mas há um, aquele de quem se testifica que vive. 9 E
assim, dizer, por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, é quem paga
o dízimo; 10 porquanto ele estava ainda nos lombos de seu pai quando
Melquisedeque saiu ao encontro.
O registro de Melquisedeque é encontrado em Gênesis capítulo 14 . Há súbita
e misteriosamente ele aparece, anda pelo palco de tempo, e depois desaparece
por trás da cortina de obscuridade humana, sem deixar qualquer registro de
sua genealogia ou posteridade. E ele não é mencionado novamente nas
Escrituras, com a exceção de uma única referência messiânica no Salmo
110: 4 , até que o autor leva-o diante de sua posição obscura nos
arquivos hebreu, escovas a poeira das páginas de seu registro, e claramente
expõe o seu verdadeiro significado a esses cristãos hebreus. Os judeus
haviam dado pouca atenção ou importância a Melquisedeque em suas crenças
religiosas e ensinamentos. Este é expressamente devido ao fato de que eles
foram tão amplamente cego, por sua concepção materialista da grosseiramente
e obsessão com a vinda do reino Messiânico, para o verdadeiro significado
espiritual da pessoa e da missão do Messias, de quem Melquisedeque era o
protótipo perfeito.
O autor apresenta de forma simples e direta de Melquisedeque com as
palavras, ... este Melchiedek [era], rei de Salém, sacerdote do
DEUS
Altíssimo (v. 1a ). O autor aqui retoma o tema da superioridade pessoal
cristos "para esse personagem antigo, aplicando o princípio da superioridade
de CRISTO para o sacerdócio levítico. Isso ele faz, no entanto, por um
dispositivo muito sutil e eficaz. Ele introduz no argumento da personagem de
Melquisedeque, que ele usa para demonstrar sacerdócio incomparavelmente
superior de CRISTO. Melquisedeque é aqui considerada como um personagem
histórico cuja inclusão no relato de Gênesis foi projetado para prefigurar
ou tipificar, em vários aspectos importantes, o sumo sacerdócio do futuro
Messias, JESUS CRISTO. É evidente que o autor assim entendida e interpretada
Melquisedeque como ele o encontrou em Gênesis
14 e Salmo
110: 4 .
É ainda evidente que Melquisedeque era um adorador sincero e sacerdote do
DEUS verdadeiro, o DEUS Altíssimo , e que ele era como antes de sua reunião
com, ou o conhecimento de, Abraão. Assim, sua fé religiosa e prática, embora
essencialmente idêntica com a adoração a Jeová de Abraão, foi, no entanto,
bastante independente da fé de Abraão, tanto na sua origem e prática. Como
ele surgiu como uma fé no DEUS verdadeiro, como ele foi cercado pelo
paganismo bruto dos cananeus, não é mais misterioso do que a origem do
Senhor adoração de Abraão em seu ambiente grosseiramente pagão e idólatra em
Ur dos Caldeus. Na verdade, o relato de Gênesis descreve a chamada de Abraão
da idolatria por DEUS, ao passo que a origem da fé de Melquisedeque é
passado em silêncio. A diferença pode ser explicada de forma satisfatória
para por o propósito do autor. Como o pai da raça e da religião judaica, era
absolutamente necessário que a vida de Abraão ser dado um tratamento mais
completo no registro bíblico. Como específica e exclusivamente o tipo de
sumo sacerdócio de CRISTO, que era completamente desnecessário e, na
verdade, teria sido supérfluo ter concedido o mesmo tratamento completo a
Melquisedeque como foi dada a Abraão. Apenas os detalhes da vida e da fé de
Melquisedeque estão incluídas no registro como se relacionam com o propósito
do autor em prefigurando o sumo sacerdócio de JESUS CRISTO. Esses detalhes
são breves, mas extremamente significativa.
Primeiro , Melquisedeque era rei de Salém . Se Salem está a ser identificada
com Jerusalém, ou se a palavra refere-se a uma cidade em tudo, é de menor
importância do que o fato de que a própria palavra significa "paz". Por
conseguinte, aponta principalmente para o caráter de Melquisedeque, em vez
de um lugar . Nenhuma cidade, em qualquer lugar ou tempo poderia ter sido ou
poderia ser uma cidade de paz, cujo governo foi ou não é caracterizada pela
paz. Onde quer que um governante ou o governo é caracterizada por e dedicado
à paz as pessoas regidas vai colher os benefícios da paz.
Na verdade, parece bem possível que a sabedoria divina propositadamente
deixou os fatores históricos e geográficos de registro de Melquisedeque na
obscuridade. Como um tipo de caráter e função do sumo sacerdócio de
Melquisedeque de CRISTO, e não a sua localização ou a história, foram todos
importantes. Para prefiguram CRISTO corretamente em seu ofício sacerdotal,
Melquisedeque não pôde ser localizada geograficamente. A disposição dos
antigos hebreus e posteriores judeus foi sempre para localizar e
institucionalizar a sua fé religiosa. Ao fazer isso eles restrito e abafou a
sua fé, perdendo assim a sua vitalidade e privando os gentios de seus
benefícios de poupança destinados. Cinco vezes antes da vinda de
CRISTO, DEUS foi obrigado a espalhar o Seu povo de Jerusalém e da Judéia entre os
gentios, a fim de preparar o mundo para a vinda do Messias (cf. Gal.
4: 4 ). Em resposta à afirmação da mulher samaritana, localizando
o culto judaico e samaritana, JESUS declarou que havia chegado o tempo
quando o verdadeiro culto do verdadeiro DEUS não podia mais ser localizado,
mas que "DEUS é espírito" e Ele deve ser adorado "em espírito e em verdade
"( João
4: 19-26 ). Estevão foi o primeiro dos pós-pentecostais cristãos
a compreender o princípio das verdadeiras características espirituais e
universais da religião cristã, e para liberar a nova fé de seu
encarceramento por trás das barras de ferro do materialismo legalista
judaica. Na verdade, esta universalidade espiritual da fé cristã estava
implícita na totalidade da vida de CRISTO, os ensinamentos, e de trabalho,
como também na revelação do Antigo Testamento, e foi explicitada na Grande
Comissão ( Mat.
28: 18-20 ; cf. Atos
1: 8 ). No entanto, ele permaneceu por Estevão para compreender
seu significado e passá-lo para o grande apóstolo Paulo ( Atos
7: 37-38 , 44 , 48-50 ; 8:
1 , 4 ). Este
fato lhe custou a vida, mas libertou o evangelho para a divulgação mundial.
Por 200 anos, durante a Idade Média, os cruzados cristãos lutaram os
sarracenos para recuperar deles lugares sagrados da Palestina para que
pudessem consagram conchas vazias, quando deveriam ter sido anunciar o
evangelho da paz para as nações da terra.
Melquisedeque, rei de paz , representado, não é um lugar, mas uma pessoa, a
pessoa divina, o "Príncipe da Paz" ( Isaías
9: 6. ).
Em segundo lugar , o nome de Melquisedeque , o autor de Hebreus afirma,
meio, quando interpretado, Rei de justiça (v. 2 ). A mesma interpretação que
foi aplicada a Melquisedeque como Rei of Salem deve aplicar aqui. A
importância atribui ao seu personagem como rei de justiça , e não para
qualquer cidade ou localidade particular. Ele era sacerdote do
DEUS
Altíssimo , como será presentemente observado, em virtude do fato de que ele
era rei de paz e Rei de justiça . Mais uma vez, seu caráter e título
como Rei de paz dependiam seu caráter e título como Rei de justiça . A
justiça é sempre e em todo o estado de paz. A paz nunca pode obter na
ausência de justiça. O profeta compreendeu este princípio em relação à
justiça nacional e declarou que
os ímpios são como o mar agitado; por isso não pode descansar, e as suas
águas lançam de si lama e sujeira. Não há paz, diz o meu DEUS, para os
ímpios ( Is.
57: 20-21 ).
Outro profeta do Antigo Testamento viu e declarou que a injustiça nunca pode
produzir a paz, mas que ele deve sempre, pela sua própria natureza,
perpetuar-se: "Os ímpios procederão impiamente; e nenhum dos ímpios
entenderá "( Dan. 0:10 ). Paulo escreveu a totalidade de sua carta aos
cristãos de Roma para que os distribuíssem, e todo o mundo, o fato de a
justiça de DEUS, revelado em CRISTO em relação à totalidade do pecado humano
e condenação divina, a justificação, santificação e glorificação final do
homem redimido. A justiça de DEUS foi a própria essência do conceito
hebraico de Jeová. E a Sua justiça sempre exigiu justiça de Seus súditos nos
momentos éticos mais claras de pensamento religioso hebraico (cf. Sl.
15: 2 ; 84:10 ; .
Mq 6: 8 ). Assim,
Melquisedeque era de necessidade , rei de justiça , a fim de ser rei de
paz e sacerdote do DEUS Altíssimo .
Agora, a questão pode ser legitimamente perguntou: O que tem tudo isso a ver
com a introdução de Melquisedeque para esta carta aos cristãos hebreus? A
resposta é óbvia. O autor é com o objetivo de apresentar e demonstrar aos
leitores CRISTO como superior a todos os personagens notáveis do Antigo
Testamento.
Assim, Melquisedeque é apresentado como Rei de justiça para mostrar que ele
era um tipo de "Rei Justo" JESUS CRISTO, que estava por vir. A justiça é a
característica essencial do reino de CRISTO (cf. Sl
71:19. ; Isa.
9: 7 ; 32:
1 ; Hebreus
1: 8-9. ). Foi só quando Ele veio com a autoridade do Rei justo
dos céus ( Mt
28:18. ) que ele poderia estabelecer sua afirmação de ser o
"Príncipe da Paz" ( Isaías
9: 6. ) e se qualificar para redimir o homem a DEUS e tornar-se
seu grande Sumo Sacerdote.
Em terceiro lugar , o autor trata da consideração de que Melquisedeque
era sacerdote do DEUS Altíssimo . É isso que o autor está mais preocupado
com, e para o qual tudo o mais é subsidiária em seu argumento. Quais são as
características do sacerdócio de Melquisedeque, e como eles se relacionam
com o sumo sacerdócio de CRISTO?
Quatro coisas são ditas de Melquisedeque pelo autor, os quais incidem sobre
o seu sacerdócio como ele prenuncia o sumo sacerdócio de CRISTO.
Em primeiro lugar , por ocasião do retorno de Abraão da guerra com os reis,
Melquisedeque saiu e abençoou-o (v. 1b ). O significado deste ato é
evidente. Sob a economia hebraico, a menor foi sempre o destinatário, e
quanto maior a conferrer de bênçãos.Em linguagem simples o autor significa
dizer que por este ato Abraão reconheceu Melquisedeque para ser seu superior
em relação a DEUS.
Em segundo lugar , Abraão pagou o dízimo a Melquisedeque o melhor dos
despojos de sua vitória na guerra (v. 2 ). Mais uma vez, o significado deste
ato é clara. Ao dar o décimo do melhor dos despojos de guerra a
Melquisedeque, Abraão reconheceu-o tanto como o sacerdote do DEUS
Altíssimo , e também como o seu próprio superior em sua posição oficial
religiosa.
No terceiro exemplo, o autor descreve de Melquisedeque, de acordo com o
relato do Gênesis, como sendo sem antepassados ou posteridade, sem
registro genealógico, e como atemporal, no sentido de ter nem princípio de
dias nem fim de vida (v. 3 ) . Esta passagem tem sido um enigma para muitos,
principalmente por causa das influências ofuscantes de raciocínio
literalista e temporalistic. Quando ele é mantido em mente que o objetivo do
autor é apresentar Melquisedeque como o tipo de sumo sacerdócio de CRISTO,
as dificuldades de interpretação, em grande parte desaparecer. A esta luz,
as designações simplesmente significar (1) que Melquisedeque como sacerdote
do DEUS Altíssimo foi único no seu dia em que ele não veio a partir da linha
sacerdotal de Levi, que ainda não nasceu, nem de qualquer outra linhagem
sacerdotal, e que ele não estabeleceu nenhuma linhagem sacerdotal, e assim
ele não tinha filhos ou a família, depois dele, que eram sacerdotes. Também
não era o seu nome escrito em nenhum registro genealógico sacerdotal. Em
"que esse sacerdócio não descansar em seu pedigree, ele está em contraste
enfático com os sacerdotes." Assim, ele levantou-se, em relação ao
verdadeiro DEUS, como "um padre ilha" no meio de um mar de paganismo
antigo. Essa afirmação não tem qualquer referência à sua descendência física
ou posteridade, nem genealogia. Isso é um dado adquirido. Seu status
sacerdotal só é explicado pelo autor.
Mas, Melquisedeque é dito ter tido nem princípio de dias nem fim de
vida (v. 3 ). À luz da interpretação que precede essa expressão só pode
significar que ele não nasceu um padre de uma linhagem sacerdotal, e, assim,
o seu sacerdócio não tinha terrestre ou início humano, e ele não estabeleceu
nenhuma linhagem sacerdotal, e, portanto, ele não tinha nenhuma sacerdotal
crianças. Consequentemente seu sacerdócio não foi repassado para qualquer
outro. Foi um compromisso sacerdotal divina especial que veio diretamente de
DEUS e permaneceu nas mãos de DEUS, embora ele exerceu-o temporariamente na
terra, no interesse dos homens. Como sacerdote do DEUS Altíssimo , e não na
sua humanidade, Melquisedeque era eterno.
Por fim, afirma-se que Melquisedeque permanece sacerdote para
sempre (v. 3b ). Esta afirmação tem um duplo significado. Em primeiro lugar,
refere-se ao que foi explicado apenas como seu único dado por DEUS posse
como sacerdote do DEUS Altíssimo .Mas o significado mais profundo da
expressão é que o seu sacerdócio era apenas a sombra antes do sumo
sacerdócio de CRISTO JESUS, em que o "típico" sacerdócio de Melquisedeque
encontrou sua contraparte real e realização. Assim, uma vez que CRISTO era
DEUS e, consequentemente, seu sumo sacerdócio era desde toda a eternidade
para toda a eternidade, o "sacerdócio sombra" de Melchizedek elenco pelo
sacerdócio real de CRISTO foi por necessidade tão eterna quanto o real, que
lançou a sombra, embora a sombra era elenco, mas por um breve tempo na terra
entre os homens.
Quando os princípios acima referidos são apreendidas e compreendidas, todos
os itens enumerados anteriormente a respeito de Melquisedeque cair em suas
respectivas relações. Assim, a bênção de Melquisedeque sobre Abraão (v. 1b )
simplesmente significa que CRISTO como prenunciado ou tipificada por
Melquisedeque é maior do que Abraão e toda a economia religiosa judaica de
que Abraão foi o pai ( João
8:44 ), uma vez que a maior abençoa o menor. Mais uma vez, quando
Abraão pagou o dízimo a Melquisedeque, ele estava reconhecendo que o
Sacerdócio divina alta de CRISTO, como previsto no sacerdócio de
Melquisedeque, era maior do que ele, ou a nação, ou o seu sacerdócio
levítico que ele foi fundador. Também não é necessário supor que Abraão
pessoalmente apreendido e compreendido o significado completo de tudo o que
devia estar acontecendo entre Melquisedeque e ele próprio. É o suficiente
para saber que ele estava agindo em obediência a um plano divino e propósito
que iria encontrar o seu desenrolar final no grande esquema da redenção
humana de DEUS e através do Seu Filho JESUS CRISTO.
O terceiro fator simplesmente prefigura o fato de que CRISTO não nasceu de
uma linhagem sacerdotal humano, e que Ele não estabeleceu qualquer linha,
uma vez que Ele era sem posteridade humana. Descendência humana judaica era
patrilinear, não matrilinear. Portanto descendência genealógica foi contado
através da linha dos machos. Neste sentido nascimento virginal de
CRISTO
isenta-Lo de paternidade humana. Desde sua mãe, Maria, não era de uma
linhagem sacerdotal judaica, Sua alta descida Priestly não podia ser
rastreada através dela. Consequentemente Sacerdócio de CRISTO na terra, mas
era uma visitação temporário com o propósito de redimir o homem, depois que
ele retornou ao céu, onde seu sumo sacerdócio continua diante do trono de
DEUS para o homem para sempre. Assim, o propósito divino, sumo sacerdócio de
CRISTO foi por toda a eternidade (cf. João
1:29 , 36 )
para toda a eternidade (cf. João
1: 1-14 ; Heb
1: 2. , 10-12 ). Withal
CRISTO está incomparavelmente superior a Abraão e judaísmo em razão do fato
de que seu sumo sacerdócio é a realidade de que Melquisedeque da era apenas
a sombra sobre a terra por um pouco de tempo antes da aparição de CRISTO
entre os homens como o DEUS-homem-e, como Sumo Sacerdote eterno do homem.
Tudo o mais nessa passagem é projetado para ilustrar e fazer cumprir os
fatores que já foram tratadas.
B. JESUS SUPERIOR EM SUA ATEMPORALIDADE ( 7: 11-24 )
O autor volta-se agora o seu interesse a uma consideração específica, que
surgiu a partir de seu tratamento de sacerdócio de JESUS como sendo da ordem
de Melquisedeque, ou seja, a eternidade ou atemporalidade desse
sacerdócio. Isso é definido em contraste com a temporalidade do sacerdócio
levítico. Ele passa a tratar este último em primeiro lugar.
1. A levítico sacerdócio é Temporal ( 7: 11-12 )
11 Agora, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (pois sob este o
povo recebeu a lei), que necessidade havia de que outro sacerdote se
levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e que não fosse contado
segundo a ordem de Arão? 12 Para o sacerdócio sendo mudado, não é feito de
necessidade de uma mudança também da lei.
A palavra-chave nesta passagem é a perfeição . O objetivo central do
sacerdócio era trazer o adorador a uma verdadeira comunhão com o DEUS justo
e santo. Aqui reside todo o propósito e significado da redenção, e da
existência humana em si. O pecado separa o homem
do DEUS santo. Somente pela remoção do pecado pode o homem ser restaurado à
comunhão com DEUS em Sua santidade. O principal objetivo do sacerdócio era
trazer o homem para perto de DEUS e mantê-lo lá (cf. Heb.
4: 14-16 ). Isso só poderia ser feito por meio de uma solução
adequada para o pecado que capacitar o homem a manter uma comunhão constante
e desobstruída com DEUS. Havia três razões pelas quais o sacerdócio levítico
era inadequada para esta realização, por que ele não poderia fazer os homens
perfeitos.
Em primeiro lugar , o sacerdócio levítico foi estabelecido sobre homens
pecadores que precisavam diária ... para oferecer sacrifícios, primeiramente
por ... [seus] próprios pecados (v. 27a ). Uma vez que eles se foram, mas os
homens que estavam sofrendo de uma doença mortal, para os quais não tinham
achado o certo e permanente cura, eles foram incapazes de oferecer qualquer
certa e permanente cura para a doença do pecado que afligiu aqueles a quem
eles ministravam.
Em segundo lugar , o seu sacerdócio foi instituído pela lei de um mandamento
carnal (v. 16 ). Assim, eles eram funcionários nos termos da lei e
desempenharam as suas funções de acordo com os mandamentos da lei. Mas a lei
nunca foi projetado para salvar o homem do pecado. Seu objetivo era fazer
com que o pecado evidente e condená-la. Ele foi projetado para ser um
oficial desertor para liderar o homem pecador a CRISTO para que pudesse
salvá-lo (cf. Gal.
3:24 , 25 ). Mas,
em si, a lei não tinha poder de salvar. Só podia condenar o pecado, mas não
poderia libertar o homem do pecado. Portanto, o sacerdócio levítico,
funcionando como o fez sob a lei, era totalmente inadequado para fazer os
homens perfeitos, isto é, para remover o pecado e estabelecer homem em uma
relação de comunhão perfeita e permanente com o santo DEUS (cf. Hb
9.: 11-14 ). Quando a lei não conseguiu fazer os homens
perfeitos, foi anulado ou cancelado (v. 18 ). Mas o cancelamento da lei do
sacerdócio levítico automaticamente cancelado o concerto que foi baseada na
lei. Este homem esquerda sem esperança, a menos que outra e melhor
sacerdócio deve ser estabelecido para tomar o lugar de um revogada.
Em terceiro lugar , a lei foi insuficiente para tornar os homens perfeita,
pois foi transitória. Ela consistia de homens que serviram durante um
período de tempo e depois morreu. Os seus membros iam e vinham. Eles não
poderiam de forma ininterrupta e permanentemente representam homens diante
de DEUS no altar. A sucessão foi mudando constantemente por causa da
morte. Portanto, não poderia haver representação ininterrupto do homem
pecador diante do altar de DEUS. A cadeia foi quebrado com a morte de cada
sacerdote. Por isso, DEUS prevista uma nova e permanente sacerdócio para o
homem pecador em Aquele que era, segundo a ordem de Melquisedeque, mesmo
JESUS. Desde, então, DEUS mudou o sacerdócio levítico do que um segundo a
ordem de Melquisedeque, não havia necessidade de uma mudança na lei que rege
o sacerdócio (v. 12 ). O sacerdócio levítico foi estabelecido perante a lei,
e, em seguida, a lei do sacerdócio foi instituído para regulamentá-la. Mas
agora que o sacerdócio foi mudado, a lei que regulamenta o ex ordem
sacerdotal já não estar em vigor-lo deve ser mudado para acordo com a nova
ordem. Esta lei aplicada não só para as qualificações e serviço do
sacerdócio levítico, mas também para as suas ofertas a DEUS pelos pecados
dos homens.Assim, a lei da oferta pelos pecados também foi alterado. Tudo
isso exigiu uma melhor sacerdócio e uma melhor ( perfeito sacerdote)
projetado para fazer o que o sacerdócio levítico e oferta não poderia
fazê-estabelecer homem em uma comunhão perfeita e ininterrupta com o DEUS
santo.
2. O sacerdócio de CRISTO é eterno ( 7: 13-24 )
13 . Porque aquele, de quem estas coisas se dizem, pertence a outra tribo,
da qual ninguém ainda serviu ao altar 14 Pois é evidente que nosso Senhor
procedeu de Judá; tribo da qual Moisés nada falou acerca de
sacerdotes. 15 E o que dizemos é ainda muito mais evidente se à semelhança
de Melquisedeque, se levanta outro sacerdote, 16 aquele que foi feito, não
depois da lei de um mandamento carnal, mas segundo o poder de uma vida sem
fim: 17 por isso é testemunhado dele ,
Tu és sacerdote para sempre
Após a ordem de Melquisedeque.
18 Pois há uma disannulling de o mandamento anterior por causa de sua
fraqueza e inutilidade 19 (pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou), e uma
propositura no logo a seguir uma melhor esperança, pela qual nos aproximamos
de DEUS. 20 E na medida em queé não sem a prestação de juramento 21 (para
eles de fato foram feitos sacerdotes sem juramento, mas este com juramento
por aquele que disse dele:
O Senhor jurou e não se arrependerá:
Tu és sacerdote para sempre);
22 por tanta também vos JESUS foi feito fiador de uma melhor aliança. 23 E
os que foram feitos sacerdotes em grande número, porque pela morte foram
impedidos de permanecer, 24 mas ele porque ele permanece para sempre, tem o
seu sacerdócio imutável .
Tudo o que o autor desta epístola predicado da inadequação do sacerdócio
levítico ele agora predicados, explícita ou implicitamente, da adequação do
sumo sacerdócio de JESUS CRISTO. Assim, ele apresenta três argumentos
principais, neste contexto, a adequação do sacerdócio de CRISTO para tornar
os homens perfeito diante do DEUS santo.
O primeiro argumento é estabelecida sobre a identidade ea singularidade do
próprio sacerdote: ele ..., pertence a outra tribo, da qual ninguém ainda
serviu ao altar (v. 13 ). O autor deixa claro que CRISTO, humanamente
falando, não estava em ascendência sacerdotal de Arão ou a tribo
levítico. Em vez disso, diz o autor, nosso Senhor procedeu de Judá (v. 14 ),
e, continua ele, Moisés nada falou acerca de sacerdotes (v. 14 ) em relação
à tribo de Judá. Em outras palavras, nenhum sacerdote nunca veio da tribo de
Judá. Esta declaração implica em duas coisas. Primeiro, humanamente falando,
CRISTO nasceu da tribo de Judá, e não de Levi. Portanto Seu sacerdócio é
bastante independente da linhagem sacerdotal levítico judaica. Em segundo
lugar, uma vez que a tribo de Judá foi independente da linhagem sacerdotal
judaica e uma vez que nenhum sacerdote nunca veio de Judá, portanto ofício
sacerdotal de CRISTO era totalmente independente, tanto da tribo sacerdotal
de Levi e da tribo não-sacerdotal de Judá, apesar de seu humano descida foi
através de Judá. A importação do argumento é que, desde ofício sacerdotal de
CRISTO não foi de qualquer linhagem humana, foi então, necessariamente,
diretamente de DEUS.
À luz do argumento exposto, o sacerdócio de CRISTO é divino, como era, foi
um sacerdócio perfeito que não exige que ele a oferecer sacrifício a DEUS
por seus próprios pecados diários antes que Ele pudesse fazer sacrifício
pelos pecados do povo, como era exigido dos levitas sacerdotes (vv. 26-27 ).
Em segundo lugar , o sacerdócio de CRISTO não foi estabelecida por lei de um
mandamento carnal (v. 16 ), como foi o sacerdócio levítico, mas pelo poder
de uma interminável [indissolúvel] vida (v. 16b ). Sacerdócio de
CRISTO
surgiu a partir do fato de que Ele era o Filho eterno de DEUS (v. 28 ). Como
tal, Seu sacerdócio foi estabelecida por um juramento por ele [DEUS] que diz
de ["até"] ele [CRISTO], O Senhor jurou e não se arrependerá: Tu és
sacerdote para sempre ( Sl
110: 4. ) . Agora, como é o caso do juramento de DEUS estabelecer
Sua promessa feita a Abraão ( Heb.
6:13 , 14 , 17 , 18 ),
dos quais prometem sacerdócio de CRISTO foi o cumprimento final, de modo que
o autor nos assegura, sacerdócio eterno de CRISTO foi criada por O juramento
de DEUS, na qual jurou por si mesmo, uma vez que Ele podia jurar por não
maior. Assim como a promessa foi criada a Abraão, de acordo com o costume
judaico de duas ou três testemunhas ( N1. 35:30 ), neste caso o próprio
DEUS
promissor e, em seguida, jurando por sua suprema autoridade, para que o
sacerdócio de CRISTO foi estabelecida. Assim sacerdócio de CRISTO trouxe
uma melhor esperança, pela qual nos aproximamos de DEUS (v. 19b ), porque
foi estabelecida sobre a inalterável promessa de DEUS , e não em uma aliança
incerta. O autor chama isso de "um acordo melhor (mais forte)" (ANT), na
verdade, a promessa divina. Consequentemente sacerdócio de CRISTO foi maior
do que o Levítico.
No terceiro lugar, a permanência, ou everlastingness e imutabilidade, de
sacerdócio de CRISTO é apresentado em contraste com a natureza transitória e
flutuante do sacerdócio levítico. Sua morada sacerdócio por um tempo e, em
seguida, terminou com a morte, e, assim, outro tomou o cargo vago como foi
previsto pela lei que rege o sacerdócio levítico. Sacerdócio de CRISTO foi,
no propósito divino, desde toda a eternidade, e se estende por toda a
eternidade, apesar de ter sido exercido, mas temporariamente na Terra
durante os "dias de sua carne." Neste Melquisedeque havia prenunciado Ele em
seu sacerdócio típico. No sacerdócio de CRISTO houve uma sucessão contínua e
ininterrupta em que Ele sempre conseguiu Si mesmo: Tu és sacerdote para
sempre, (. vv 21b , 24). A palavra do juramento, que veio depois da lei [e
substituiu a lei], appointeth Filho, para sempre aperfeiçoado ( 28b ). Aqui,
novamente, o sacerdócio de CRISTO é maior do que os levítico em razão de sua
permanência como defronte temporalidade deste último.
C. JESUS SUPERIOR na sua intercessão SACERDOTAL HIGH ( 7: 25-26 )
25 Por isso também ele é capaz de salvar perfeitamente os que chegaram até
DEUS por meio dele, porquanto vive sempre para interceder por eles. 26 Para
tal sumo sacerdote se tornou nós, santo, inocente, imaculado, separado dos
pecadores, e feito mais sublime do que os céus;
O escritório de intercessão e obra de CRISTO como o crente Grande Sumo
Sacerdote é apresentado pelo autor de Hebreus em cinco aspectos.
Em primeiro lugar , a base , ou fundação, de seu ofício sacerdotal alta e
função é encontrado no antecedente da palavra Portanto . Tudo o que se
passou antes, incluindo Sua imutabilidade, eternidade, filiação divina,
singularidade e sua identificação com aordem de Melquisedeque constituem
qualificações de CRISTO pela sua alta função sacerdotal de intercessão e
função em nome do crente.
Em segundo lugar , a eficácia de alta Priestly intercessão de
CRISTO é
sugerido por palavras do autor, ele é capaz de salvar
totalmente [completamente]. Quando o pecador penitente encontra
CRISTO na
Sua Cruz, ele é perdoado, libertos do poder do pecado e de Satanás, e
reconciliados com DEUS. Esta é, no entanto, mas o início de sua salvação. A
partir desta salvação inicial, ele deve ir para a limpeza, testes,
crescimento, maturação e perfeição (cf. Hb
6: 1-3. ). A partir de seu encontro com CRISTO no perdão na cruz
o seu caso é tomado pelo Salvador, que agora se torna sua alta intercessor
Priestly, representante ou advogado diante do trono do Pai ( 1
João 2: 1 ; .
Rom 8:34 ; Hb.
9 : 24 ). O extremo ou a salvação "completo" que efeitos
CRISTO
em sua alta obra sacerdotal de intercessão significa não uma, mas muitas
coisas. Ele inclui o elemento de tempo e, portanto, implica a universalidade
da Sua salvação para a humanidade em todas as gerações da raça humana a
partir da queda até o fim dos tempos. Ele inclui o elemento localidade , e,
portanto, oferece esperança aos homens em todos os lugares, na prisão ou em
liberdade, sob governos democráticos livres ou no interior dos Estados
totalitários ditatoriais. Ele inclui o elemento condicional e oferece
esperança para os homens na saúde ou na doença, na pobreza ou na abundância,
em cativeiro ou em liberdade, na ignorância ou na sabedoria, no escuro ou na
luz. Ele inclui o elemento perfeição e garante o crente de uma salvação
completa ou aperfeiçoada através da intercessão mediadora de CRISTO (cf. Heb.
6: 1 ; 12:
22-24 ).
Em terceiro lugar , as condições de alta Priestly intercessão de
CRISTO para
o homem diante do Pai se restringem a eles que chegaram até DEUS por meio
dele . Sua entre cessory serviço está disponível a todos que irão recorrer a
ele. CRISTO está à destra de DEUS, eo crente deve aproximar-se Dele lá para
receber "ajuda em tempo de necessidade." A misericórdia ea graça são retidos
de ninguém quando eles vêm para o trono de DEUS por meio de seu grande Sumo
Sacerdote JESUS CRISTO ( Hb . 04:16 ). Recusar-se a vir a Ele é que perder
os benefícios de Sua intercessão sacerdotal. Para tentar se aproximar do Pai
por qualquer outro meio ou forma é um insulto para o Filho de DEUS, e isso
constitui um esforço inútil por parte do homem (cf. João
10: 1 , 10 ; 14:
6 ; Atos
4:12 ).
Quarta , a garantia de alta Priestly intercessão de CRISTO é
apresentado: porquanto vive sempre para interceder por eles . A vida de
CRISTO é eterna (cf. João
11:25 ; .
1 Tm 6:16 ), e o autor de Hebreus deixaria
claro que Sua principal função é a de intercessão mediadora diante do trono
de DEUS no céu para o homem na terra. Na linguagem comum, pode-se dizer que
"CRISTO vive-se agora para uma coisa: a rezar ao Pai celestial para os
homens na terra." O principal objetivo de todos sacerdócio é apresentar os
homens da terra a DEUS no céu em comunhão espiritual ininterrupta. Aqui
CRISTO não está a fazer oferta. O que ele fez de uma vez por todas, quando
se ofereceu a si mesmo na cruz para DEUS para o homem. Em Sua alta
intercessão sacerdotal Ele está fazendo uma apresentação contínua de Si
mesmo ao Pai em favor do homem em razão da sua oferta concluída na cruz.
Em quinto lugar , a qualificação de CRISTO como homem de intercessão Grande
Sumo Sacerdote são delineadas: Para um sumo sacerdote tal convém a
nós (vs. 26 ).
Uma tradução apropriadamente torna as palavras desta passagem de abertura,
"[Aqui está] o Sumo Sacerdote [perfeitamente adaptado] às nossas
necessidades" (ANT.). JB Phillips torna abruptamente ele: "Aqui é o Sumo
Sacerdote que precisamos. Um homem que é santa, imaculada, sem mancha, fora
do alcance do pecado e levantou para os próprios céus. "Moffatt traduz", tal
era o Sumo Sacerdote para nós, santo, inocente, imaculado, exaltado acima
dos céus. "Weymouth traduz ", um sumo sacerdote tal como este foi exatamente
adequado para a nossa necessidade." E outra versão moderna declara
sucintamente, "tal sumo sacerdote, de fato, se encaixam no nosso estado"
(NEB).
Quando Ele é bem compreendida, não pode haver dúvida de que CRISTO qualifica
totalmente para atender todas as necessidades de todos os homens como sumo
sacerdote diante de DEUS em seu nome.
Ele está aqui delineado como o Sumo Sacerdote ideal. CRISTO, como Sumo
Sacerdote, se encaixa perfeitamente às necessidades espirituais e morais de
todos os homens (cf. Tit.
2: 1 ; 02:10
Heb. , 17 ). A designação santos pontos de uma só vez a sua natureza
divina. Vincent afirma que este termo é usado somente de DEUS, e nunca da
excelência moral do homem (cf. Atos
02:27 ; 08:35 ). Se
não fosse o santo DEUS, Ele não poderia qualificar-se para trazer os homens
para perto de DEUS. Paulo descreve DEUS como o "Rei dos reis e Senhor dos
senhores ... habita em luz que nenhum homem pode inacessível; a quem nenhum
dos homens viu nem pode ver "( 1
Tim. 6:15 , 16 ,
NVI). Na verdade, se não fosse para as características humanas de
CRISTO,
Ele não poderia se qualificar para trazer os homens para perto de
DEUS. Percebendo isso muito bem, o autor passa a descrever as
características humanas de CRISTO. Como DEUS, Ele é santo . Como homem
Ele
é inocente , ou inofensivo e livre de malícia e ofício (cf. Rom
16:18. ), e imaculada (cf. 1
Ped. 1: 4 ). Em seu caráter, mas não em suas associações, Ele
é separado dos pecadores (cf. Rom.
6:10 ). Agora, como quando Ele estava na terra, Ele "recebe
pecadores, e come com eles" ( Lucas
15: 2b , KJV), ou salva os homens pecadores e recebe-los em sua
comunhão sagrada. Se sua natureza divina ligada a Ele para DEUS, Sua
natureza humana ligada a Ele para o homem. Foi só quando o homem-DEUS,
verdadeiro DEUS e verdadeiro homem, que CRISTO JESUS poderia qualificar-se
para tornar-se homem Grande Sumo Sacerdote. Ele se despojou de sua glória
divina (cf. Jo
1: 5 ) em Sua humilhação, e tomou a forma e natureza do homem na
Encarnação, para que pudesse sofrer a morte para o homem (cf. Fl
2: 5-8. ). Agora, porém, com a Sua obra terrena concluída, Ele é
exaltado à mão direita do Pai em Sua natureza redimida divino-humano, e
feito mais sublime do que os céus (cf. Fl
2,
9-11. ). Ele foi "feito um pouco menor do
que os anjos para o sofrimento da morte ... que ele ..., provasse a morte
por todos" ( Hb
2: 9. , KJV), mas agora é exaltado acima dos anjos, como ele
é feito mais que os céus , que são o habitat dos anjos. Assim, Ele é
exaltado à mão direita de DEUS para se tornar intercessor do homem. CRISTO é
superior como Sumo Sacerdote para qualquer terreno sumo sacerdote da ordem
levítico.
D. JESUS SUPERIOR EM SEU sacrifício perfeito ( 7: 27-28 )
27 que não necessita, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia
sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois para
os pecados do povo; porque isto fez ele, uma vez por todas, quando se
ofereceu a si mesmo. 28 Para o appointeth lei sumos sacerdotes a homens que
têm fraquezas, mas a palavra do juramento, que veio depois da
lei, appointeth Filho, para sempre aperfeiçoado.
As imperfeições dos sacrifícios levíticos exigiu suas repetições
diárias. Deles foram sacrifícios de animais que nunca poderia remover o
pecado ( Heb.
10: 4 ). Eles não poderia fazer mais do que servir como sombras
que apontavam para o verdadeiro sacrifício de DEUS na pessoa de Seu Filho,
que ainda estava para oferecer a Si mesmo na Cruz. Consequentemente, a sua
repetição oft ( diária ) foi necessária para lembrar as pessoas da vinda do
Redentor que, como o homem-DEUS faria uma oferta de Si mesmo uma vez por
todas que iria tirar o pecado (cf. João
1:29 ).
DEUS não poderia de si mesmo redimir o homem do pecado. O homem não poderia
se redimir do pecado. Por isso, era necessário que um homem tão
verdadeiramente como Ele era verdadeiramente DEUS deve em DEUS-homem Sua
pessoa sacrificar-se na Cruz para a redenção do homem pecador. Este
CRISTO
tornou-se, e isso fez CRISTO. Uma vez que Ele era "provasse a morte por todo
homem" ( Heb.
2: 9b ) na cruz, sacrifício divino-humana de CRISTO foi adequado
para a redenção de toda a raça humana (cf. João
3:16 ). Qualquer outro sacrifício, a partir daí, não só teria
sido supérfluo, mas um insulto a DEUS e de Seu Filho JESUS CRISTO, como tal
sacrifício implicaria que era melhor que o dele. Consequentemente o
sacrifício de CRISTO foi adequada ( Isa.
53:11 ) e final, uma vez por todas . Assim, o sacrifício de
CRISTO foi superior aos sacrifícios levíticos.
Da mesma forma sumo sacerdócio de CRISTO era supremo, porque Ele só poderia
oferecer a DEUS um sacrifício suficiente para tirar o pecado do homem, o
eterno sacrifício de Si mesmo. Por esta razão, Ele, como de DEUS Filho , foi
nomeado homem Grande Sumo Sacerdote, que a nomeação foi confirmada
pelo juramento de DEUS. CRISTO é, em seguida, Sumo Sacerdote para
sempre (v. 28b ).
Em seu trono nos céus, CRISTO fez Sua decisão de ir à Terra para redimir o
homem. Na Sua Cruz no Calvário Ele fez a oferta de sacrifício supremo de si
mesmo a DEUS em lugar do homem. Na mão direita do Pai em alta Ele faz alta
intercessão sacerdotal para o homem. Em Seu assento julgamento final Ele vai
sentar-se no julgamento sobre o homem que rejeita a oferta de Sua Alta
serviço sacerdotal nesta vida.
Abraão, Melquisedeque e o Novo Rei de Sodoma - Gên. 14:17-24 - Comentário
Neves de Mesquita
O verso 10 nos diz que o rei de Sodoma caiu nos poços de betume, mas, na
volta de Abraão, o novo rei veio ao seu encontro. Logo que os reis invasores
se retiraram, nada mais natural que o povo espalhado pelas montanhas se
reunisse e elegesse novo rei e procurasse restaurar os estragos. E é esse
novo rei que foi saudar Abraão, na volta de sua campanha. Pode ser que o rei
que tinha caído no poço tenha conseguido Sair, mas a narrativa parece
indicar que morreu ali. O encontro deu-se no vale de Sedim, que depois
passou a ser chamado "vale do rei", perto de Jerusalém, onde Melquisedeque
reinava (II
Sm. 18:18).
Além do rei de Sodoma, outro personagem ilustre foi saudar Abraão pela
brilhante vitória. A este rei deu o general Abraão o dízimo de tudo, e o
resto entregou ao rei de Sodoma, tirante a parte que cabia aos seus tirados.
Para si, nada tirou Abraão, para que não se dissesse que tinha enriquecido à
custa dos reis vencidos. Ele tinha direito inegável a uma parte, assim como
Aner e os outros dois aliados, e ninguém o poderia censurar por isso, mas
como não tinha ido à guerra por espírito ambicioso, nada quis para si. Não
precisava, embora este não fosse o ponto envolvido, não quis que se dissesse
que tinha enriquecido à custa da batalha. ESPÍRITO mais nobre é difícil
encontrar. Os que o acusam de receber presentes no Egito, por causa de sua
mulher, devem saber que a honra e dignidade de Abraão podem ser provadas
neste caso. Era rico, mas licitamente.
Melquisedeque soube da batalha, o veio abençoar e receber os dízimos.
Quem Era Este Melquisedeque?
Pergunta difícil de responder. O salmista (Sal.
110:4)
refere-se a ele, mas não nos diz quem era e donde veio.
Um pesado silêncio e um profundo mistério envolvem este grande personagem.
Muitos querem que seja Sem, outros Cão, outros Jafé. Não podia ser qualquer
destes, tanto pelo espaço de tempo que mediou do tempo em que viveram à
época de Abraão, como pela declaração de Hb. 7:3, de que não tinha pai nem
mãe, isto é, pai e mãe conhecidos.
Outros, querem que seja CRISTO, no seu estado de pré-encarnação, mas esta
teoria está em conflito com o
Sal. 110:4
e com o teor geral das Escrituras, que fazem CRISTO e Melquisedeque duas
personalidades distintas e dois sacerdotes também distintos, um prefigurado
no outro. Uma coisa não pode ser prefigurada em si mesma. Quem era, pois,
esse homem? Um anjo? Não. Do pouco que sabemos dele, cremos que era um homem
pio que permanecia fiel à religião de Noé, ou ao primitivo monoteísmo e
neste caráter era um sacerdote como Jetro, sogro de Moisés.
Historicamente, segundo Josefo, era rei de Salém, que depois se e tornou
Jerusalém. Parece ser o rei dos jebusitas, descendentes do terceiro filho de
Cão (Gên.
10:16), que habitaram em Jerusalém até ao tempo de
Davi (11
Sm. 5:6), tendo Josué deles feito tributários (Js.
11:3),
na tomada da Palestina. A palavra Jerusalém deriva-se de Jebus e Salém. Este
nome foi dado à cidade depois da conquista de Davi. Na conquista de Canaã, o
nome do rei era Adoni-Zedeque, que significa "senhor de justiça" ou "rei de
justiça". É interessante notar uma cidade de origem camita (Cão) com
história tão profundamente religiosa. A coleção das cartas encontradas em
Tel-Amarna, no Egito, contém algumas escritas pelo rei de Salém ou Salaim ao
rei do Egito, pedindo socorro contra os invasores Haburi (hebreus), nas
quais ele declara ser rei eleito por DEUS, e cujo reinado não teve princípio
e nem teria fim. Parece haver a crença de que o primeiro rei da terra tinha
sido posto por DEUS mesmo, fato de que se orgulhavam bastante.
Seja qual for o grau de verdade que haja em toda esta tradição, é fato que
Melquisedeque era um destes reis e sacerdotes, parecendo, assim, comprovar a
pretensão de que a nação jebusita tinha tido uma sucessão de monarcas cuja
origem se perdia nas brumas do passado e cuja continuação criam ser de
aprovação divina. Anima pensar que entre uma tribo que não era de linhagem
semita e no meio de uma degradação religiosa profunda, se encontrasse um rei
com foros sacerdotais bíblicos e uma vida genuinamente religiosa. Com estes
requisitos de rei-sacerdote, foi ao encontro de Abraão, o abençoou, e este
lhe deu os dízimos de tudo que tinha tomado na batalha, o reconhecendo maior
que si mesmo. Tal sacerdócio, na pessoa de um filho de Cão, parece ser uma
violação dos direitos semitas, que eram, segundo a profecia de Noé, os
"abençoados de Jeová"; e mesmo a familiaridade que parece existir entre os
dois personagens denuncia afinidades raciais, ao mesmo tempo que era
impossível que da raça amaldiçoada se destacassem um ou mais homens piedosos
do caráter de Melquisedeque. Por outro lado, podia ser semita, ainda que
governando um povo camita. O autor da Carta aos Hebreus descreve este
ilustre personagem como não tendo pai nem mãe, nem princípio de dias, nem
fim de vida, mas feito semelhante ao Filho de DEUS (Hb. 7:3). Esta linguagem
refere-se ao ofício da pessoa e não à pessoa mesma. Como homem, tinha pai e
mãe, princípio e fim de dias, mas, corno sacerdote, não tinha genealogia.
Primeiro, porque de quem tinha recebido o ofício, não se sabe; seria para
ele mesmo difícil saber quem tinha sido o seu predecessor, se é que o teve.
Segundo, não houve certo tempo quando o sacerdócio de Melquisedeque começou.
Neste caráter, foi semelhante a CRISTO. Era um tipo, tanto no reinado, como
no sacerdócio. Humanamente mesmo, não sabemos quem eram seus pais, se Sem,
Cão, Jafé ou qualquer outro homem. Aparece, assim, ocasionalmente, e
desaparece do mesmo modo, deixando sua individualidade envolta em mistério.
Nada sabemos do seu princípio nem do seu fim. Encarado por estes dois lados,
é uma figura sem princípio nem fim, verdadeiro tipo de CRISTO.
(Sobre a existência de povos monoteístas, chamo a atenção do leitor para as
notas antes oferecidas. Não se sabe ao certo se Melquisedeque era
monoteísta, mas, se era sacerdote do DEUS Altíssimo, não podia ser
politeísta. Há dois elementos importantes neste fato e também no de Reuel,
sogro de Moisés: Não somente o monoteísmo era uma verdade, mas ainda mais, a
existência de sacerdotes, que oficiavam cultos monoteístas).
Antes de passar ao capítulo 15, convém consignar aqui algumas palavras de
crítica aos esforços de alguns sábios tendentes a negar a historicidade das
narrativas deste capítulo. A escola racionalista alemã Graaf-Welhausen
reduziu todo o conteúdo desta maravilhosa história a mito e, diga-se de
passagem, fez época por algum tempo, até que a Arqueologia teve oportunidade
de mostrar que Moisés não só sabia o que estava dizendo, mas sabia ser
história verídica.
Negava-se a possibilidade de uma guerra como a que é descrita aqui, por
causa da distância e das condições em que ela se feriu. Não era possível,
diziam, a vinda de exércitos de tão longe, por falta de estradas e outras
coisas indispensáveis.
Hoje, porém, sabe-se que havia até correspondência postal regular entre a
Palestina e a Babilônia, e que havia uma estrada ao longo do Eufrates, entre
os dois países. Dizia esta escola que Anrafel e seus companheiros eram
personagens mitológicas, como outras que a Bíblia menciona. Hoje, este
Anrafel da Bíblia vive em todo o seu esplendor nos documentos descobertos na
Assíria e na Babilônia e que ornam os museus da Europa e da América. Foi no
reinado deste homem que foi publicado o célebre código de leis, conhecido
nos círculos arqueológicos como Código de Hamurabi ou Hamurapi. O Anrafel da
Bíblia e o Hamurabi da história caldaica são, incontestavelmente, o mesmo
personagem. Não seria preciso usar argumentos silogísticos para provar que,
se um personagem é histórico, os outros o são também, visto serem
contemporâneos e fazerem parte da mesma narrativa. Mas o Quedorlaomer, chefe
da expedição, também nos fala pelas suas conquistas e vitórias.
Noldek e Driver, além de muitos outros, pretendem mostrar que os nomes
arqueológicos não são os mesmos da Bíblia, mas uma das maiores autoridades
do assunto, o Prof. Sayce, afirma que Anrafel e Hamurabi são uma e a mesma
pessoa.
Outra dificuldade a vencer é o fato de que estes poderosos, reis destroçaram
muitos outros reinados, e Abraão, com os seus 318 servos e alguns aliados,
os venceu numa só noite. Não nos devemos admirar disto. Em primeiro lugar,
não esperavam uma desforra desta natureza. Para ele não havia possibilidade
de um ataque e, portanto, não estavam apercebidos para tal coisa. A segunda
razão é que os soldados, depois de uma expedição tão prolongada e penosa,
deviam não só estar exaustos, mas reduzidos. Abraão cercou-os de noite e
fácil lhe foi destruí-los. Ao mesmo tempo não sabemos quantos soldados
faziam parte do exército dos seus aliados, mas somente os que Abraão sozinho
pôde arregimentar. É bem possível que os reis invasores não conhecessem tão
bem como Abraão o caminho por onde estavam voltando e que tomados de
surpresa, à noite, desconhecendo a qualidade de inimigo que tinham pela
frente, se apavorassem e fugissem. - Conquanto seja difícil tal situação,
ninguém tem o direito de afirmar que ela não é verídica.
Outra dificuldade é o aparecimento de Melquisedeque de uma forma toda
misteriosa. De fato, ele aparece e desaparece bruscamente. Todavia, o papel
que tinha a fazer, o fez. Nada tinha com a questão entre os reis do Oriente
e os da Palestina, mas ao mesmo tempo sentiu que devia louvar o gesto de um
que, nada tendo também com o assunto, a não ser a libertação de seu
sobrinho, se aventurou a perder toda a sua casa. Foi um ato de verdadeiro
heroísmo e desprendimento. Isto incitou o sacerdote de DEUS a vir
aplaudi-lo. Demais, quem sabe que outras relações existiam entre Abraão e
Melquisedeque? Moisés não prometeu dizer-nos tudo que sabia e que tinha
acontecido. Limitou-se a relatar o suficiente.
Afirmar que Melquisedeque é uma personagem mítica ou alegórica é precário
diante da documentação que temos hoje sobre a existência do reino em Salém.
Tanto o que nós sabemos quanto o que os próprios salemitas sabiam da origem
do seu reino é bastante para nos convencer de que, se Melquisedeque não é
uma personagem histórica, não há história em coisa alguma e tudo se pode
reduzir a mito.
Cremos que este homem viveu e reinou porque a Bíblia o diz e porque a
História o confirma. O mesmo argumento usado para com Melquisedeque tem sido
usado para Abraão, Isaque, Jacó e outros. Tem-se procurado reduzir tudo a
mito, mas hoje nenhum homem imparcial negará a loucura destes inimigos da
revelação.
Alguma coisa de importante do ponto de vista doutrinário ocorre aqui: a
doutrina do dízimo. De onde veio este costume, que se encontra em prática
até entre o povo que não era da família escolhida? Melquisedeque recebeu, e
Abraão deu. Tanto um como o outro conheciam bem este costume. Aliás, muitos
anos depois, encontramos Jacó praticando a mesma coisa.
A mesma pergunta poderia ser feita acerca do sacerdócio fora da família
escolhida e antes de Arão ser chamado ao ofício sacerdotal. O dízimo foi
incorporado na lei, mas existia antes de ser oficializado. Estas e outras
coisas são fundamentais na economia divina e não são produto de uma ou outra
dispensação.
Lição 11 - Melquisedeque Abençoa Abrão -
4º trimestre de 2015 - O Começo de Todas
as Coisas - Estudos Sobre O Livro de Gênesis
Comentarista da CPAD: Pr. Claudionor Correa de Andrade
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Gênesis 14.12-20
12 - Também tomaram a Ló, que habitava em Sodoma,
filho do irmão de Abrão, e a sua fazenda e foram-se. 13 - Então, veio um que
escapara e o contou a Abrão, o hebreu; ele habitava junto dos carvalhais de
Manre, o amorreu, irmão de Escol e irmão de Aner; eles eram confederados de
Abrão. 14 - Ouvindo, pois, Abrão que o seu irmão estava preso, armou os seus
criados, nascidos em sua casa, trezentos e dezoito, e os perseguiu até Dã.
15 - E dividiu-se contra eles de noite, ele e os seus criados, e os feriu, e
os perseguiu até Hobá, que fica à esquerda de Damasco. 16 - E tornou a
trazer toda a fazenda e tornou a trazer também a Ló, seu irmão, e a sua
fazenda, e também as mulheres, e o povo. 17 - E o rei de Sodoma saiu-lhes ao
encontro (depois que voltou de ferir a Quedorlaomer e aos reis que estavam
com ele) no vale de Savé, que é o vale do Rei. 18 - E Melquisedeque, rei de
Salém, trouxe pão e vinho; e este era sacerdote do DEUS Altíssimo. 19 - E
abençoou-o e disse: Bendito seja Abrão do DEUS Altíssimo, o Possuidor dos
céus e da terra; 20 - e bendito seja o DEUS Altíssimo, que entregou os teus
inimigos nas tuas mãos. E deulhe o dízimo de tudo.
PARA REFLETIR - A respeito do livro de Gênesis:
Quem foi Melquisedeque?
Melquisedeque era rei de Salém e sacerdote do Senhor. É um tipo de CRISTO.
Qual o significado de seu nome?
Melquisedeque traz este glorioso significado: rei de justiça (Hb 7.2).
Descreva o sacerdócio de Melquisedeque.
Melquisedeque foi o primeiro personagem da História Sagrada a receber o
título de sacerdote. No texto bíblico, ele é identificado como sacerdote do
DEUS Altíssimo (Gn 14.18). Ao contrário do ofício de Arão, cuja continuidade
era assegurada hereditariamente, o de Melquisedeque é eterno. Com um único
sacrifício, o seu ministério plenificou-se.
Por que JESUS é sacerdote, de acordo com a ordem de Melquisede?
Porque JESUS é anterior a Abrão, a Levi e aos sacerdotes levíticos e maior
que todos eles. Melquisedeque serve como tipo de CRISTO, cujo sacerdócio e
jamais terá fim.
Comentários de vários autores de Livros com algumas correções do Ev. Luiz
Henrique
Melquisedeque no Antigo Testamento
E Melquisedeque, rei de
Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do DEUS Altíssimo. Gênesis 14:18
Jurou o Senhor, e não se
arrependerá: tu és um sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque. Salmos 110:4
Gn 14.18 E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e este era
sacerdote do DEUS Altíssimo.19 E abençoou-o e disse: Bendito seja Abrão do
DEUS Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra;20 e bendito seja o DEUS
Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E deu-lhe o dízimo
de tudo. 21 E o rei de Sodoma disse a Abrão: Dá-me a mim as almas e a
fazenda toma para ti.22 Abrão, porém, disse ao rei de Sodoma: Levantei minha
mão ao SENHOR, o DEUS Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra,23 e juro
que, desde um fio até à correia dum sapato, não tomarei coisa alguma de tudo
o que é teu; para que não digas: Eu enriqueci a Abrão;24 salvo tão-somente o
que os jovens comeram e a parte que toca aos varões que comigo foram, Aner,
Escol e Manre; estes que tomem a sua parte.
Melquisedeque no Novo Testamento
Como também diz, noutro
lugar: Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque. Hebreus
5:6
Chamado por DEUS sumo
sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque. Hebreus 5:10
Onde JESUS, nosso
precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem
de Melquisedeque. Hebreus 6:20
Porque este Melquisedeque,
que era rei de Salém, sacerdote do DEUS Altíssimo, e que saiu ao encontro de
Abrão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou; Hebreus 7:1
Porque ainda ele estava
nos lombos de seu pai quando Melquisedeque lhe saiu ao encontro. Hebreus 7:10
De sorte que, se a
perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a
lei), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se levantasse,
segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de
Arão? Hebreus 7:11
E muito mais manifesto é
ainda, se à semelhança de Melquisedeque se levantar outro sacerdote, Hebreus 7:15
Porque ele assim
testifica: Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque. Hebreus 7:17
Mas este com juramento por
aquele que lhe disse: Jurou o Senhor, e não se arrependerá; Tu és sacerdote
eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque, Hebreus 7:21
Hb 7.1 Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém e sacerdote do DEUS
Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abrão quando ele regressava da matança
dos reis, e o abençoou; 2 a quem também Abrão deu o dízimo de tudo, e
primeiramente é, por interpretação, rei de justiça e depois também rei de
Salém, que é rei de paz; 3 sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo
princípio de dias nem fim de vida, mas, sendo feito semelhante ao Filho de
DEUS, permanece sacerdote para sempre.4 Considerai, pois, quão grande era
este, a quem até o patriarca Abrão deu os dízimos dos despojos.5 E os que
dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de
tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham descendido
de Abrão. 6 Mas aquele cuja genealogia não é contada entre eles tomou
dízimos de Abrão e abençoou o que tinha as promessas.
Ceia de pão e vinho refere-se a fazer aliança. Melquisedeque
faz aliança com Abrão (Tudo o que eu como vai para meu sangue e sangue é
vida, agora minha vida se torna sua e sua vida se torna minha).
Interessante. Melquisedeque um sacerdote do DEUS altíssimo, embora fosse
Cananeu. Não por coincidência JESUS era descendente de uma Cananéia (Raabe).
JESUS herdou de Melquisedeque tanto a posição de sacerdote como também de
rei, pois estava em Abrão que fez aliança com Melquisedeque (Na aliança tudo
o que é seu é meu e tudo o que é meu é seu). Herdou a posição de rei também
por parte de pai (adotivo) José, esposo de Maria, que era descendente do rei
Davi (por isso se alistou em Belém).
Veja estudo sobre Aliança -
muito importante.
A bíblia nos mostra homens à parte de Israel e que eram homens de DEUS.
Exemplo: Jó (Jó era sacerdote na
sua família - orava incessantemente por sua família), Melquisedeque e
Jetro (ambos sacerdotes de DEUS).
Hb 7.1 Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém e s a c e r d o t
e do DEUS Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abrão quando ele regressava
da matança dos reis, e o abençoou; (grifo meu)
Ex 3:1 - E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, s a c e r d o
t e em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto e veio ao monte de DEUS, a
Horebe. (grifo meu)
Também Enoque, Noé, etc... Homens que
adoravam a DEUS, mantinham estreita comunhão com DEUS, embora e não fossem
israelitas ainda.
Melquisedeque não tinha família registrada na
Bíblia e nem dia de nascimento e nem dia de morte, pois é um tipo de JESUS
CRISTO e DEUS queria que esse desconhecido se tornasse rei como JESUS
CRISTO, sacerdote como JESUS CRISTO, rei de paz como JESUS CRISTO (veja que
ele não foi à guerra, antes orou para que Abrão vencesse), rei de justiça
como JESUS CRISTO, abençoador como JESUS CRISTO;
mas é evidente que Melquisedeque era um homem que tinha pai e mãe e nasceu e
morreu, apenas não tinha registro disso em parte alguma.
LIÇÃO 5 - A Lição de Melquisedeque - 03/11/2002
DIVIDA A CLASSE EM DOIS GRUPOS E PEÇA PARA QUE FALEM SOBRE:
A= DIFERENÇA ENTRE O SACERDÓCIO LEVÍTICO E O DE
CRISTO
B= DIFERENÇA ENTRE A VELHA E A
NOVA ALIANÇA
G R U P O
A
|
G R U P O
B
|
Sacerdócio Levítico
|
Sacerdócio de CRISTO
|
Sacerdote imperfeito
|
Sacerdote perfeito
|
Sacrifício imperfeito
|
Sacrifício perfeito
|
Tabernáculo terreno
|
Tabernáculo celestial
|
Ordem de Levi
|
Ordem de Melquisedeque
|
Sombra
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Real
|
|
|
ANTIGA Aliança
|
NOVAAliança
|
Escrita em pedras
|
Escrita nos corações
|
Lei
|
Graça
|
Condicional
|
Incondicional
|
Passageira
|
Eterna
|
Defeituosa
|
Sem defeito
|
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA:
Pergunte a seus alunos:
Por que a Bíblia diz que o sacerdócio de CRISTO é “segundo a
ordem de Melquisedeque” (Hb 6.20)? Em que sentido Melquisedeque
pode ser comparado a CRISTO? Possíveis respostas:
a) O rei-sacerdote -
O salemita é apresentado como precursor de CRISTO que une
na sua pessoa as honras duplas da realeza e do sacerdócio.
b) A exegese etimológica do
nome Melquisedeque (rei
da justiça) e do
seu título (rei de
paz) indica o
Messias, cuja pessoa e ministério se caracterizam pela justiça
(Is 32.1; Jr 23.5; Ml 4.2; 1 Co 1.30) e pela paz (1 Cr 22.9; Zc
9.10; Ef 2.14,15). Estas duas graças se encontram em CRISTO, de
modo perfeito.
c) Melquisedeque exercita o
sacerdócio em
total independência de árvore genealógica sacerdotal. Em função
de as Escrituras não registrarem a sua genealogia e de nada
dizerem a respeito do seu começo e fim, Melquisedeque serve como
tipo do CRISTO eterno, cujo sacerdócio nunca terminará (Hb
7.24,25).
INTRODUÇÃO:
No desenvolvimento da história de Abrão pode-se perceber a mão divina
dirigindo os passos do patriarca. Apesar de algumas fraquezas, ele foi capaz
de realizar proezas pela fé baseado na providência e soberania de DEUS.
Depois da guerra dos reis no vale do Jordão, dois deles encontraram-se com
Abrão: os reis de Sodoma e de Salém. Os dois tinham interesses distintos. O
rei de Sodoma queria apoderar-se do povo e das riquezas que se encontrava
sob o comando de Abrão, enquanto que o rei de Salém, Melquisedeque, queria
abençoá-lo. É justamente deste último que se ocupa a lição de hoje.
Melquisedeque, pelas suas características, prefigura CRISTO, o Sacerdote
Eterno.
I. ABRAÃO E O REI DE SODOMA
1. Uma proposta perigosa (Gn 14.17,21-24). (Gn
14.5-10). (Gn 14.17).
O rei de Sodoma tentou fazer uma aliança com
Abrão que esquivou-se sabiamente sabendo que o santo não se une com o
profano; o limpo de coração e de mente não se une com o ímpio.
Infelizmente estamos vendo isso hoje com as
músicas que são do Diabo e as letras de DEUS; Os Crentes que são de DEUS
unindo-se com políticos do Diabo; Crentes que se casam com descrentes,
etc...
Só existe uma solução: A volta para a palavra
de DEUS e para a oração.
1 Ts 4.7 Porque DEUS não nos chamou para a
imundícia, mas para a santificação (separação do mundo).
2 Co 6.14 14 Não vos prendais a um jugo desigual
com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? ou que
comunhão tem a luz com as trevas? 15 Que harmonia há entre CRISTO
e Belial? Ou que parte tem o crente com o incrédulo? 16 E que consenso tem o
santuário de DEUS com ídolos? Pois nós somos santuário de DEUS vivo, como
DEUS disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu DEUS e
eles serão o meu povo. 17 Pelo que, saí vós do meio deles e separai-vos, diz
o Senhor; e não toqueis coisa imunda, e eu vos receberei; 18 e eu serei para
vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.
2. Um espólio tentador e comprometedor (Gn
14.21). (Gn
14.22,23). Ler Mt 16.26. (Gn 14.13,22-24). Gênesis 15.1: “Não temas Abrão,
eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão”. Ver também Hb 11.9,10.
O rei de Sodoma queria que Abrão ficasse com os
despojos de guerra, mas Abrão servo do DEUS Altíssimo não se contaminou com
as riquezas ganhas em guerra e através de alianças com ímpios, antes confiou
que DEUS o faria prosperar de maneira honesta e em paz consigo mesmo e com
DEUS.
Estamos assistindo a uma verdadeira quermesse nas
Igrejas onde os santos vão às ruas atrás de descrentes para arrecadarem
fundos para construírem ou para fazerem festas; também estão fazendo
comércio dentro dos templos, vendendo CD e livros; estão aceitando dinheiro
de políticos corruptos em troca de votos. DEUS está vendo tudo isso e tomará
as devidas providências, para isso só precisa encontrar crentes fiéis que se
levantem contra o pecado.
Dt 12.26 Somente tomarás as coisas santas que
tiveres, e as tuas ofertas votivas, e irás ao lugar que o Senhor escolher;
Dt 23.18 não trarás o salário da prostituta nem o
aluguel do sodomita para a casa do Senhor teu DEUS por qualquer voto, porque
uma e outra coisa são igualmente abomináveis ao Senhor teu DEUS.
Is 1.13 Não continueis a trazer ofertas vãs; o
incenso é para mim abominação. As luas novas, os sábados, e a convocação de
assembleias ... não posso suportar a iniquidade e o ajuntamento solene!
3. O perigo da aliança com o mundo. E o
mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de DEUS
permanece para sempre” (1 Jo 2.15-17). (1 Jo 5.19; Lc 13.16; 2 Co 4.4; Gl
1.4). (Lc 17.28), a Imoralidade (Gn 18.20), a Soberba (Ez 16.49) e o Egoísmo
(Ez 16.49) - DEUS nos livre destes terríveis pecados!
II. ABRAÃO E O REI DE JUSTIÇA
1. Diferenças entre o rei de Sodoma e o rei de Salém (Gn 14.18,21).
Rei de Sodoma
|
Rei de Salém
|
Bera
|
Melquisedeque
|
Tributário (pagava impostos a
Quedorlaomer)
|
Recebia Dízimos
|
Idólatra
|
Adorava Somente a DEUS
|
Possuía Genealogia
|
Sem Pai e Nem Mãe
|
Visão Material
|
Visão Espiritual
|
Governava a cidade da prostituição
|
Governava Jerusalém
|
Queria ser Abençoado por Abrão
|
Abençoou Abrão
|
Queria Guerrear
|
Queria a Paz
|
Veio para fazer Aliança entre DEUS e o
Diabo
|
Veio Fazer Aliança com DEUS
|
Veio para ser Servido
|
Veio para servir Pão e Vinho
|
Rei de Injustiça
|
Rei de Justiça
|
Apenas rei
|
Rei e Sacerdote
|
2. Abrão abençoado pelo rei de Salém (Gn 14.18-23). Melquisedeque
significa “rei de justiça”, mas também “rei de paz”, por ser rei de Salém
(em hebraico “paz”), Hb 7.1,2.
Na verdade toda vez que aparece o pão e o vinho a
Bíblia quer se referir à Aliança feita entre duas partes.
REFEIÇÃO DA ALIANÇA: Significa:
tudo o que eu como vai para o meu sangue e sangue é vida, então a minha vida
se torna a tua e tua vida se torna minha; CRISTO, em Melquisedeque faz
refeição com AbraHão.
Exemplo: Gn 14.18 Ora, Melquisedeque, rei de
Salém, trouxe pão e vinho; pois era sacerdote do DEUS Altíssimo; 19 e
abençoou a Abrão, dizendo: bendito seja Abrão pelo DEUS Altíssimo, o Criador
dos céus e da terra! 20 E bendito seja o DEUS Altíssimo, que entregou os
teus inimigos nas tuas mãos! E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm
III. MELQUISEDEQUE, UM TIPO DE CRISTO
“Melquisedeque (Hb 7.1). Melquisedeque,
contemporâneo de Abrão, foi rei de Salém e sacerdote de DEUS (Gn 14.18).
Abrão lhe pagou dízimos e foi por ele abençoado (vv.2-7). Aqui, a Bíblia o
tem como uma prefiguração de JESUS CRISTO, que é tanto sacerdote como rei
(v.3) O sacerdócio de CRISTO é “segundo a ordem de Melquisedeque” (6.20), o
que significa que CRISTO é anterior a Abrão, a Levi e aos sacerdotes
levítico, e maior que todos eles.
“Sem pai, sem mãe (Hb 7.3). Isso não significa que Melquisedeque,
literalmente, não tivesse pais nem parentes, nem que era anjo. Significa tão
somente que as Escrituras não registram a sua genealogia e que nada diz
a respeito do seu começo e fim. Por isso, serve como tipo de CRISTO eterno,
cujo sacerdócio nunca terminará.Vivendo sempre para interceder (Hb 7.25).
CRISTO vive no céu, na presença do Pai. (8.1), intercedendo por todos os
seus seguidores, individualmente, de acordo com a vontade do Pai (cf. Rm
8.33,34; 1 Tm 2.5; 1 Jo 2.1).
(1) Pelo ministério da intercessão de CRISTO,
experimentamos o amor e a presença de DEUS e achamos misericórdia e graça
para sermos ajudados em qualquer tipo de necessidade (4.15; 5.2), tentação
(Lc 22.32), fraqueza (4.15; 5.2), pecado (1 Jo 1.9; 2.1) e provação (Rm
8.31-39).
(2) A oração de CRISTO como sumo sacerdote em
favor do seu povo (Jo 17), bem como sua vontade de derramar o ESPÍRITO SANTO
sobre todos os crentes (At 2.33) nos ajudam a compreender o alcance do seu
ministério de intercessão (ver Jo 17.1).
(3) Mediante a intercessão de CRISTO, aqueles que
se chegam a DEUS (i.e., se chega continuamente a DEUS, pois o particípio no
grego está no tempo presente e salienta a ação contínua) pode receber graça
para ser salvo ‘perfeitamente’. A intercessão de CRISTO como nosso sumo
sacerdote é essencial para a nossa salvação. Sem ela, e sem sua graça e
misericórdia e ajuda que nos são outorgadas através daquela intercessão,
nos afastaríamos de DEUS, voltando a ser escravos do pecado e ao domínio de
satanás, e incorrendo em justa condenação. Nossa esperança é aproximar-nos
de DEUS por meio de CRISTO, pela fé (ver 1 Pe 1.5).”
1. Uma tipologia especial. Melquisedeque era rei e ao mesmo tempo
sacerdote (Gn 14.18). Na Epístola aos Hebreus no capítulo 5.5-10, o autor
destaca os ofícios de JESUS como sumo sacerdote, segundo a ordem de
Melquisedeque, o que o faz superior a Arão e todos os sacerdotes levíticos.
A Bíblia registra que Melquisedeque não tem genealogia ou família (Hb
7.1-3).
2. CRISTO, um rei perfeito em justiça. Melquisedeque
é chamado “rei de justiça” porque ele exercia justiça. JESUS, o Messias, é o
rei justo num sentido único (Jr 23.6; 33.16; Ap 19.11; Sl 110).
3. CRISTO, um sacerdote eterno. Ler com
reflexão Hebreus 5.6; 7.1-3). O sacerdócio de CRISTO, do qual o de
Melquisedeque era tipo, é eterno e imutável (Hb 5.6). Está escrito que Ele
vive (isto é, que Ele ressuscitou) para interceder pela sua igreja (Hb
4.14-16).
Qual o papel de CRISTO?
1. “Ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo”. Não obstante estar
CRISTO assentado à destra de DEUS, e tendo concluído sua obra, quando do seu
ministério terreno, Ele é aqui descrito como “ministro do santuário e do
verdadeiro tabernáculo” (v.2). Nos céus, o Mestre amado continua a executar
seu ministério ou serviço divino, como nosso mediador, intercessor, advogado
e Sumo Sacerdote perante o Pai, pois entrou no SANTO dos Santos.
2. O que CRISTO faz nos céus. Abrindo um pouco o véu da eternidade, a
Bíblia revela-nos algo sobre o trabalho de CRISTO nos céus. De lá, Ele
controla todas as coisas, tanto as que estão nos céus, quanto as que estão
na terra, no universo, enfim. Ele está assentado “à destra da majestade”,
“sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder” (1.3). É muita
coisa!
Em relação a nós, diz a Bíblia, que “ele está à direita de DEUS, e também
intercede por nós” (Rm 8.34b). Há milhões de crentes, orando todos os dias,
em todos os lugares, em todas as mais de 6.900 línguas conhecidas, e JESUS
está ouvindo essas orações na maioria delas, e intercedendo por nós. Glória
a DEUS! JESUS contempla todos os seus servos e trabalha em favor deles.
(Leia Is 64.4.)
3. Constituído por DEUS (vv.2-4). JESUS, como Sumo Sacerdote constituído
por DEUS, no céu, exerce seu trabalho no verdadeiro tabernáculo, fundado
pelo Senhor, e não pelo homem. O antigo tabernáculo, montado no deserto,
deixou de existir. Sua exuberante glória desapareceu. Salomão construiu o
majestoso templo, que substituiu o tabernáculo (2 Cr 7.1,11). Mais tarde,
esse templo foi destruído e substituído por outro, que também desapareceu.
Mas o tabernáculo celeste, no qual CRISTO está, é eterno e indestrutível.
RESUUMO
A) QUEM ERA
MELQUISEDEQUE - A
Bíblia não provê detalhes sobre a pessoa de Melquisedeque; daí haver
muitas especulações a seu respeito.
1. Era rei de Salém. “E
Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho...” (Gn 14.18a; Hb
7.1); “e este era sacerdote do DEUS Altíssimo” (Gn 14.18). Esta é a
primeira referência bíblica a Melquisedeque. Ele aparece nas páginas
do Antigo Testamento, quando foi ao encontro de Abrão, após este
haver derrotado Quedorlaormer, rei de Elão, e seus aliados. Salém
veio a ser Jerusalém após a ocupação da terra prometida por DEUS a
Abrão e seus descendentes (Gn 14.18; Js 18.28; Jz 19.10). Rei de
Salém que dizer “rei de paz” (v.2b).
2. Era sacerdote do DEUS Altíssimo. “...e
este era sacerdote do DEUS Altíssimo” (Gn 14.18b; Hb 7.1).
As funções de rei e sacerdote conferiam-lhe grande dignidade perante
os que o conheciam. Estas duas funções são relembradas em Hb 7.1:
“Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém e sacerdote do
DEUS Altíssimo...”.
3. Era de uma ordem sacerdotal diferente. Estudiosos
da Bíblia supõem que Melquisedeque pertencia a uma dinastia de
reis-sacerdotes, que tiveram conhecimento do DEUS Altíssimo pela
tradição oral inspirada, transmitida desde o princípio, quando a
religião era única e monoteísta e que conservava a esperança
do Redentor da raça humana, conforme Gn 3.15. Ele não pertencia à
linhagem sacerdotal arônica, proveniente da tribo de Levi.
4. Recebeu dízimos de Abrão (Hb 7.2). Isto nos mostra que a
instituição do dízimo remontava ao período bem anterior à Lei. Esse
fato indica “quão grande” era Melquisedeque (v.4). Ele abençoou
Abrão, como detentor das promessas (vv.5,6).
5. Era rei de justiça (v.2). Como
um tipo de CRISTO, Melquisedeque tinha as qualidades de um rei justo
e fiel.
6. Sem genealogia (v.3). O
texto afirma ter sido Melquisedeque “sem pai, sem mãe, sem
genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida...”. O que o
sacro escritor quer dizer é que não ficou registrada sua ascendência
e sua descendência, bem como os dados referentes a sua morte. Pelo
contexto, entende-se que ele era um homem com características
especiais diante de DEUS.
B) A MUDANÇA DO SACERDÓCIO E DA LEI
1. O novo e perfeito sacerdócio (v.11b). O
sacerdócio levítico era imperfeito (v.11a). Nele, os sacrifícios,
as ofertas, o culto e a liturgia, eram apenas sombra do verdadeiro
sacerdócio, que veio por CRISTO. O sacerdócio de CRISTO, não da
ordem de Arão ou de Levi, mas “segundo a ordem de Melquisedeque”,
trouxe a perfeição no relacionamento do homem com DEUS. O primeiro
sacerdócio, com suas imperfeições, não era capaz de salvar, mas
CRISTO como Sumo Sacerdote, mediante o seu próprio sangue deu-nos
acesso a DEUS, garantindo-nos a salvação plena.
2. Mudança de
lei (v.12). “Porque,
mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da
lei”. Com CRISTO, de fato, houve uma mudança não só do sacerdócio,
mas também da lei. Antes, era a lei da justiça, a lei das obras. Com
CRISTO, veio a lei da graça, a lei do amor.
3. A lei era ineficaz. “O
precedente mandamento”, ou seja, a antiga lei, foi “ab-rogado por
causa de sua fraqueza e inutilidade” (v.18). Ab-rogar quer dizer
anular, cessar, perder o efeito, revogar. Foi o que aconteceu quando
CRISTO trouxe o evangelho, ab-rogando a antiga lei, a Antiga
Aliança.
C) O SACERDÓCIO PERPÉTUO E PERFEITO DE CRISTO
1. JESUS trouxe salvação perfeita (v.25). Os
sacerdotes do antigo pacto pereceram (v.23). O sacerdócio arônico
foi constituído por centenas de sacerdotes, que se sucediam
constantemente, visto que “pela morte foram impedidos de
permanecer”. Os sacerdotes arônicos apenas intercediam pelos homens
a DEUS, mas não os salvavam. JESUS, nosso Sumo Sacerdote, não só
“vive sempre para interceder” por nós, como nos assegurou uma
perfeita salvação por seu intermédio (v.25; Rm 8.34). JESUS garante
salvação plena (Jo 5.24), sem depender de um suposto purgatório ou
de uma hipotética reencarnação.
2. JESUS, sacerdote perfeito (v.26). A
Palavra de DEUS indica aqui as qualificações de CRISTO, que o
diferenciam de qualquer sacerdote do antigo pacto. “Porque nos
convinha tal sumo sacerdote”:
a) SANTO. O sacerdote
do Antigo Testamento teria que ser santo, separado, consagrado. Até
suas vestes eram santas (Êx 28.2,4; 29.29). Contudo, eram homens
falhos, imperfeitos, sujeitos ao pecado. JESUS, nosso
Sumo Sacerdote, era e é santo no sentido pleno da palavra.
b) Inocente. Porque
nunca pecou, JESUS não tinha qualquer culpa. Ele desafiava seus
adversários a acusá-lo (Jo 8.46).
c) Imaculado. O
cordeiro, na antiga Lei, tinha que ser sem mancha (Lv 9.3; 23.12; Nm
6.14). JESUS, como o “Cordeiro de DEUS, que tira o pecado do mundo”
(Jo 1.29), não tinha qualquer mancha moral ou espiritual.
d) Separado dos pecadores. JESUS
viveu entre os homens, comeu com eles, inclusive na casa de pessoa
de baixa reputação, como Zaqueu, mas foi “separado dos pecadores”.
Ele não se misturou, nem se deixou influenciar pelo comportamento
dos homens maus.
e) Feito mais sublime do que os céus. Tal expressão fala da
exaltação de CRISTO, como dele está predito na Bíblia: “Pela minha
vida, diz o Senhor, todo joelho se dobrará diante de mim, e toda
língua confessará a DEUS” (Rm 14.11).
f) Ofereceu-se a si mesmo, uma só vez (v.27). Os
sumos sacerdotes do Antigo Testamento necessitavam de oferecer
sacrifícios, muitas vezes, primeiro por eles próprios e, depois,
pelo povo. Mas JESUS, por ser imaculado, sem pecado, não precisou
fazer isso por si. Tão-somente ofereceu-se num sacrifício perfeito,
uma vez, pelos pecadores.
CONCLUSÃO -
Na verdade, o ministério sacerdotal de CRISTO, Ele o exerce em parte através
dos seus santos. A Igreja verdadeira é uma geração real e sacerdotal em meio
de uma geração corrompida (1 Pe 2.9; Ap 1.6).
Somos representantes de CRISTO, na terra.
Portanto exerçamos nosso sacerdócio de maneira tal a não comprometermos o
reto caminho para DEUS, nem fechando demais a porta e nem enlarguecendo-a,
pois
a porta é JESUS e ELE não se molda aos
costumes mundanos, antes os condena. Hb 7.26 Porque nos convinha tal sumo
sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais
sublime que os céus.
GÊNESIS - Introdução e Comentário - REV. DEREK
KIDNER, M. A. - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova ,Caixa Postal 21486,
São Paulo - SP, 04602-970
14:1-24. A guerra dos reis, e o encontro com Melquisedeque.
Pela primeira vez, os fatos bíblicos se coordenam expressamente com a
história externa. Mas o centro de gravidade continua o mesmo, e se vê Abrão
“ no” mundo mas não ” do” mundo; pronto para lutar por uma causa justa como
bom parente (v. 14) e bom aliado (13, 24), mas vigilante quanto à sua
vocação (20-24). É uma instrutiva seqüência ao cap. 13, com a vantajosa
parte de Ló rapidamente perdida, mas os escassos recursos de Abrão são
eficientes e sua estrutura moral se eleva ainda mais. O capítulo tem
características próprias e marcas de grande antiguidade.
1-12. A derrota de Sodoma e a captura de Ló.
O curso dos acontecimentos segue o padrão, muitas vezes repetido no Velho
Testamento, de um grupo de diminutos estados desafiando o seu soberano e
incorrendo logo em punição.
Os nomes soam com tom de veracidade com relação aos seus vários países, mas
todas as tentativas feitas para identificá-los com maior precisão têm
fracassado. Anrafel, nome semita, não é claro equivalente verbal de
Hamurabi, como se pensava outrora. O nome Ario - que é hurriano, ou horeu,
Quedorlaomer segue o paradigma dos nomes elamitas, e “ Tidal” é mui
certamente Tudhalia, nome adotado por vários reis heteus; mas quatro
contemporâneos que tinham estes nomes não puderam ser identificados ainda.
Das cinco cidades rebeldes, somente a última escaparia da catástrofe do
capítulo 19. Os dois primeiros nomes reais são, e com muita propriedade
(talvez mudando a sua ordem), compostos de “ mal” e “ mau” .
Preservando o nome e a descrição de um vale daí por diante submerso (como
parece) no Mar Morto, o registro dá fascinante evidência de sua antiguidade.
5-7. A minuciosa digressão feita para narrar a ação movida contra estas
tribos fronteiriças (cf. Dt 2:10-12,20) sugere enfaticamente que estamos
lendo um extrato do registro da campanha dos vencedores, que tinham outras
questões para resolver além das de Sodoma.
“ Ora o vale de Sidim era um poço de betume atrás do outro” . A região do
Mar Morto é rica de minérios, e nos tempos romanos o mar era conhecido como
Asphaltites, devido aos blocos de betume com freqüência vistos flutuando em
sua superfície, principalmente na área sul. Esses blocos podem ser objetos
deveras volumosos.
Manre, Escol e Aner somente neste capítulo são revelados como nomes
próprios ou, mais provavelmente, como nomes de clãs. Tinham feito uma “
aliança” 14 (AV, RV: confederados; RSV, AA: “ aliados” ) com Abrão
mediante juramento, isto é, aliança de lealdade mútua. O v. 24 mostra
que eles honraram o seu compromisso.
A palavra traduzida por homens dos mais capazes (AV: “ his trained
servants” , “ seus servos treinados” ), hamkãw, que não aparece em
nenhum outro lugar da Bíblia, veio à luz nos textos execratórios
egípcios do período em foco, indicando os membros das forças dos
oficiais de comando, exatamente como nesta passagem.
15,16. O sucesso de Abrão, obtido com tão pequeno contingente, é visto
com ceticismo por von Rad, por exemplo, que parece passar por alto não
só os aliados de Abrão mas também a surpresa e a confusão que, num nível
puramente natural, reforçariam um ataque noturno bem planejado
(repartidos), possivelmente apenas contra um grupo de escolta na
retaguarda das forças principais. E os recursos invisíveis de Abrão
teriam sido inferiores aos de Gideão?
17-24. Abrão, Melquisedeque e o rei de Sodoma.
Começa para Abrão a batalha mais dura, pois há profundo contraste entre
os dois reis que vieram encontrar-se com ele. Melquisedeque, rei e
sacerdote, nome e título expressando a esfera do direito e do bem (ver
Hb 7:2), oferece-lhe, para celebração, algo singelo da parte de DEUS
para satisfazê-lo, pronuncia uma bênção em termos gerais (frisando o
Doador, não a dádiva), e aceita custoso tributo. Isso tudo só tem
sentido para a fé. Por outro lado, o rei de Sodoma faz uma bela oferta
em termos comerciais. Sua única desvantagem também só é perceptível à
fé. A esses benfeitores rivais, Abrão expressa o seu Sim e o seu Não,
negando-se a comprometer a sua vocação.
Tal clímax mostra o que de fato estava em jogo neste capítulo de
acontecimentos internacionais. A luta dos reis, as longas fileiras dos
exércitos e os despojos de uma cidade constituem a pequena guinada no
rumo da narrativa; o ponto crucial é a fé ou a falácia de um homem.
Da distância em que nos encontramos, podemos ver que este julgamento
nada tem de artificial. Maior é a dependência disto do que da mais
retumbante vitória ou do destino de qualquer reino.
Derrota (RSV) é tradução mais precisa do que massacre (AV, RV).
Literalmente é “ o ferimento” (ver AA: “ ferir” ). O vale de Savé (c/. 2
Sm 18:18), evidentemente bem próximo de Jerusalém, foi o cenário, não da
batalha, mas do encontro que está para ser descrito.
18,19. Salém é Jerusalém; sobre esse nome, “ paz” , e o de
Melquisedeque, rei de justiça, ver Hb 7:2. A união do rei e o sacerdote
em Jerusalém haveria de levar Davi (o primeiro israelita a sentar-se no
trono de Melquisedeque) a entoar cânticos sobre um "Melquisedeque" mais
grandioso que havia de vir (SI 110:4).
DEUS Altíssimo Çèl ‘elyôn). O que quer que esse título significasse para
os predecessores e sucessores de Melquisedeque,para ele significava o
verdadeiro DEUS, em certa medida auto-revelado, como suas palavras
subsequentes mostram. Em todo caso, o dizimo de Abrão (c/. Hb 7:4-10) e
a junção que fez o nome Yahweh (Senhor, 22) com a expressão usada por
Melquisedeque, DEUS Altíssimo, decidem a questão. Este título é
empregado freqüentemente nos Salmos.
GÊNESIS - Introdução e Comentário - REV. DEREK KIDNER, M. A. - Sociedade
Religiosa Edições Vida Nova ,Caixa Postal 21486, São Paulo - SP,
04602-970
Comparação do Sacerdócio
de CRISTO com o de Arão -
Extraído do livro Depois do Sacrifício,
de
Walter A. Henrichsen,
Editora Vida, 1985, pág. 54.
|
Qualificações |
Arão |
CRISTO |
Escolhido dentre os homens (5.1) |
Da tribo de Levi |
Encarnado |
Oferece pelos pecados (5.1) |
Muitos sacrifícios (5.1) |
Perfeito sacrifício (5.9) |
Condói-se dos pecadores (5.2) |
Era pecador (5.3) |
Capaz de salvar (5.9) |
Chamado por DEUS (5.4) |
Da linhagem de Arão (5.4) |
Segundo a ordem de Melquisedeque (5.10) |
Referências
Bibliográficas (outras estão acima)
Bíblia Amplificada
Bíblia Católica Edições Ave-Maria
Bíblia da Liderança cristã - John C Maxwell
Bíblia de Estudo Aplicação pessoal - CPAD
Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP:Sociedade
Bíblica do Brasil, 2006
Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida
Revista e Corrigida.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de
Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de
1995, Flórida- EUA:CPAD, 1999.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Biblia NVI
Bíblia Reina Valera
Bíblia SWord
Biblia Thompson
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Bíblias e comentários e dicionários diversas da Bíblia The Word
Champlin, Comentário Bíblico. Hagnos, 2001,
Coleção Comentários Expositivos Hagnos - Hernandes Dias Lopes
Comentário Bíblico - John Macarthur
Comentario Biblico Moody
Comentário Bíblico Wesleyano
Concordância Exaustiva do Conhecimento Bíblico "The Treasury of Scripture
Knowledge"
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas.
BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea -
CPAD
Dicionário de Referências Bíblicas, CPAD
Dicionário Strong Hebraico e Grego
Dicionário Teológico, Claudionor de Andrade, CPAD
Dicionário Vine antigo e novo testamentos - CPAD
Enciclopédia Ilúmina
Estudo no livro de Gênesis - Antônio Neves de Mesquita - Editora: JUERP
Gênesis - Comentário Adam Clarke
GÊNESIS - Introdução e Comentário - REV. DEREK KIDNER, M. A. - Sociedade
Religiosa Edições Vida Nova ,Caixa Postal 21486, São Paulo - SP, 04602-970
Gênesis a Deuteronômio - Comentário Bíblico Beacon - CPAD - O Livro de
Gênesis - George Herbert Livingston, B.D., Ph.D.
Hermenêutica Fácil e descomplicada, CPAD
HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva Pentecostal. 1.ed.
Rio de Janeiro: CPAD, 1996
Manual Bíblico Entendendo a Bíblia, CPAD
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
Revista CPAD - Lições Bíblicas - 1995 - 4º Trimestre - Gênesis, O Princípio
de Todas as Coisas - Comentarista pastor Elienai Cabral
Revista CPAD - Lições Bíblicas 1942 - 1º trimestre de 1942 - A Mensagem do
Livro de Gênesis - LIÇÃO 2 - 11/01/1942 – A CRIAÇÃO DO HOMEM - Adalberto
Arraes
Revistas antigas - CPAD
Série Cultura Bíblica - Vários autores - Vida Nova
Tesouro de Conhecimentos Biblicos / Emilio Conde. - 2* ed. Rio de
Janeiro:Casa Publicadora das Assembleias de DEUS, 1983
VÍDEOS da EBD na TV, da LIÇÃO INCLUSIVE -
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Wiesber, Comentário Bíblico. Editora Geográfica, 2008 - W. W. Wiersbe
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